Ah....só lembrando o passado.....Eu sou vingativo...nunca esqueço uma porrada na cara...Se puder, devolvo até no dia da minha morte....
E outra, a CBM é outra pilantra....só enxerga o q quer....Aqui uma cópia da carta q mandei umas 5 vezes pra CBM no ano de 2003...
A Vergonha, vergonha....
Assim pode se chamar as duas etapas que marcaram a abertura do
Campeonato Brasiliense de Motocross 2003.
Gostaria de informar a Confederação Brasileira de Motociclismo o que vem acontecendo no campeonato de motocross da nossa cidade.
A abertura do campeonato se deu na cidade satélite de Sobradinho-DF, no
dia 29 de julho de 2003, ou seja, já na metade final do ano, não que
esteja fora do regulamento, mas não é novidade pra ninguém que nesta
época em Brasília não chove a mais de 45 dias, o que dificulta
extremamente o molhar da pista. Dia de corrida, muita poeira, pista lisa
mato nas bordas, lançadores e recepções intocadas da última prova, que
aconteceu no ano passado, e o pior, 36 pilotos dispostos a competirem
nas diversas categorias. Até aí nenhuma novidade para nós que iniciamos
no motocross (Categoria "B" Nacional 4-T) no ano passado (2002).
Nesta categoria participaram da prova apenas 08 pilotos, sendo 04
Tornados, 01 XT, e 03 DT´s.
Para a surpresa de todos, o piloto da Categoria “A” - Rafael Fonseca, campeão brasiliense no ano de 2002, na Categoria "A" 250cc, e conhecido nacionalmente, entrou no warm-up com uma XT 225 disposto a competir na nacional 4T. Pilotos
indignados, já que o regulamento no seu Art. 3°, §5, diz: "O piloto ao
optar por uma classe, tanto no Campeonato Brasiliense de Motocross -
2002, não mais poderá trocar de classe até o final do ano." reparem que
o regulamento é de 2002, pois o de 2003 até hoje não foi divulgado,
inclusive o site da FMDF esta totalmente defasado, com regulamento de
2002, classificação de 2001, e por aí vai, mas ao indagar o Sr. Carlos
Senise, presidente da FMDF, tivemos como resposta que o piloto não
poderia trocar de classe, mas poderia sim, se inscrever em mais de uma
categoria. Surpresos mais uma vez, já que nosso regulamento é
praticamente uma cópia do regulamento da CBM, e lá não se permite esta
prática, entramos com um recurso de imediato. Pagamos a taxa que
aqui é de R$ 200,00, cheque este depositado no outro dia, e só obtivemos
uma resposta pífia 30 dias depois, resposta essa dada por uma comissão composta por apenas 02 pilotos dizendo que o piloto requerente não era federado na data da
solicitação, e que ainda, fosse mudado o regulamento para um
entendimento mais claro. Indignados mais uma vez, já que nossa equipe
havia cobrado uma resposta ao recurso 03 dias antes, e o Sr. Carlos
Senise nos informou que só poderia julgar o mérito da questão se nós nos
federássemos, o que também foi feito de imediato, mas pelo visto
ridiculamente tarde, demonstrando total falta de profissionalismo por parte do mesmo.
Agora pergunto a CBM:
1º Por que ele aceitou a nossa inscrição de R$ 40,00, e nos deixou competir? Já que, tanto no regulamento da FMDF, como no da CBM, em seu Art. 2º, §1 diz que as provas são restritas aos federados.
2º Por que ele aceitou o nosso requerimento, e os R$ 200,00, se nós não éramos federados?
3º Por que ele deixou correr outros pilotos que não eram federados na data, e até hoje correm sem ser? Será que toda reclamação que eles fizerem terão uma ridícula resposta como a que nos foi dada?
4º Por que ele nos mandou federar para julgar o requerimento sendo que se baseou apenas no fato de nós não sermos federados naquela data?
Primeira etapa concluída, agora vamos a Segunda etapa....
A segunda etapa do campeonato ocorreu em Brasília no dia 31 de agosto,
esta, bem mais organizada que a primeira, teve apenas como ponto
negativo a pista seca ao final das baterias; largada em curva, o que também é proibido e o piloto Rafael Fonseca correndo em mais de 01 categoria.
Pergunto mais uma vez a CBM: - Se na resposta do recurso dizia que
o regulamento deveria ser modificado para que não houvesse dupla
interpretação, por quê a Federação não solicitou esclarecimentos junto a
CBM para se evitar atritos na segunda etapa a respeito do assunto? ( A
resposta também não seria novidade!)
Outro fato que gostaria de deixar registrado aqui, foi a falta de
socorro médico a um piloto que teve fratura exposta no tornozelo, tendo
uma ambulância do Corpo de Bombeiros chegado 40 minutos depois do
acidente. Era observado apenas o Sr. Carlos Senise implorando a equipes
de reportagem para não filmarem a cena, e a pilotos e chefes de equipe
irados pararem a corrida invadindo a pista.
Deixo registrado também, que não é a primeira vez que pilotos correm sem
equipe médica na pista, tanto no Campeonato Brasiliense, como em outras
provas aprovadas pela FMDF.
Finalizando essa extensa lista de reclamações deixo claro a Confederação
Brasileira de Motociclismo que inicialmente nossa idéia era de entrar
com um Mandado de Segurança pedindo a interdição imediata da Federação
de Motociclismo do Distrito Federal por diversos motivos. Fato este que
deixaria o nosso campeonato em piores condições que as já citadas acima.
Na tentativa de solucionarmos a situação, tivemos uma audiência com o Presidente da FMDF, no dia 05 de setembro, onde foram expostos todos estes motivos. Dentre os acertos feitos, o Presidente ficou de solicitar ao piloto Rafael Fonseca que escolha apenas uma categoria para competir, e ainda, nos propusemos a ajudar no que for possível na realização das provas. Apenas a respeito do recurso impetrado por nossa equipe, o Presidente informou que não poderia restituir o valor pago, pois não tinha poderes sobre o júri que julgou o recurso, e caberia a nós solicitarmos a CBM, que determinaria a FMDF, que tal valor fosse restituído a nossa equipe, mesmo que nossos pilotos fossem punidos por não estarem federados na data.
Recorremos e solicitamos que a CBM interfira de imediato
sobre a FMDF, fazendo cumprir o seu Estatuto, solicitando esclarecimentos e cobrando da Federação um Campeonato a altura dos realizados pelos outros Estados da Federação com o risco do Motocross ser extinto nos próximos anos da Capital da
República.
Setembro de 2003.
..... Meses depois... e sem uma resposta formal da CBM, mais precisamente no dia 04 de dezembro de 2003, a CBM, na pessoa do Sr. Marco Antônio, fez contato telefônico com nosso piloto solicitando que remetêssemos novamente este comunicado, remetido anteriormente 03 (três) vezes a CBM, onde obtivemos à época, a resposta vai telefone, de que resolvêssemos o problema por aqui mesmo.
O Senhor Carlos Senise não restituiu nosso dinheiro, falou que não restituiria, mas felizmente retirou no piloto Rafael Fonseca da Categoria Nacional – 4T, comprovando assim que estávamos corretos em nosso recurso. – Pergunto novamente a CBM: - Cadê nosso dinheiro? Vai ficar por isso mesmo?
Aproveitando a oportunidade, gostaria de comunicar que devido a demora na realização das etapas do Brasiliense, no último dia 30 de novembro de 2003, foram realizadas duas (02) etapas do campeonato, no mesmo dia, na cidade satélite de Samambaia, apesar da pista estar arada, e molhada, esta época Brasília chove quase todos os dias, novamente a largada foi em curva, mas de uma forma geral, a pista estava excelente para os padrões de nosso campeonato. O interessante é que todos os pilotos receberam apenas um troféu, e detalhe, igual o da 1ª etapa, e sem a plaqueta com a gravação da etapa e colocação do piloto na prova, ou melhor, nas provas.
Fica claro a falta de comprometimento da FMDF com o motocross do Distrito Federal, não se tem um calendário de provas, não se tem a preocupação de corrigir os defeitos cometidos em provas anteriores, não se busca o engrandecimento deste esporte. Pergunto novamente a CBM: -Quem quer patrocinar um campeonato destes?. Até mesmo os jornais locais evitam fazer coberturas das etapas por falta de público.
Remeto novamente este comunicado a CBM, apenas em respeito a todos os pilotos de Brasília e Entorno, mas a título de desabafo, não espero uma resposta.
Sem mais,
João Batista de Camargos – Chefe de equipe
Pilotos:
- Fabiano Boechat - nº 04
- Rogério Gonçalves – nº 03
nas duas corridas....tanto a do Shopping, quanto na do Kartódromo....Foi ele quem deu entrevista...foi ele q saiu de organizador.... 