Marcus DT escreveu:Outra coisa que me fez repensar a compra de uma importada e acabar optando pela CRF230 0km (99% certo já...) é que a quantidade de gente trocando importada por CRF230 é maior que o inverso. Fiquei me perguntando pq tem tanto piloto trocando e ainda não cheguei a uma conclusão. Alguém arrisca um palpite? Seria mais liquidez na venda da CRF230 ou o pessoal não aguenta uma importada (seja pela manutenção, falta de braço, etc)?
Acho que se eu andar uns 2 anos de CRF230 pra pegar condicionamento/técnica e depois partir para uma importada minha evolução será mais rápida e fácil do que se já for pra uma importada de cara. Vai do gosto também, tem gente que gosta de andar com "moto sobrando", eu prefiro andar com "moto faltando". Sinto mais prazer em andar "no talo" do que ter que ficar regulando acelerador, sabe? Quando andei na CRF450R do Gelous é que eu "realizei" o quão rôia eu sou... na CRF230 até acho que sei andar, ahaha!! O que mais vejo em trilha é neguinho de 450 que não passa de 5.000 RPM, parece que a moto tá desligada... não sinto prazer numa tocada assim.
Sair de uma especial para uma 230 pode ser por vários motivos, mas geralmente vejo 2 explicações: Diminuir custo, ou andar com mais tranquilidade (motor mais manso).
São dois argumentos muito fortes.
Quanto a andar de 230 para se preparar para uma especial, esquece. Eu costumo dizer que são dois esportes diferentes. A 230 não exige um preparo físico apurado, pois você acaba se acostumando ao motor manso, e as suspensões limitadas, e acaba parando de se movimentar sobre a moto.
Já numa especial os limites são outros, atropela-se as pedras e buracos, o motor é forte e exige uma postura correta para poder acelerar com vontade. Isso desgasta demais.
Tenho um amigo que anda no Off a décadas, e anda muito. Durante uns 2 anos ele sismou de andar de 230. Resultado: ele se tornou lento, diria que perdeu preparo, e só agora depois de bons meses de especial ele está voltando a ser rápido.