Sidi crossfire I e II vs Alpinestars tech 10
Enviado: 15 Abril 2014 à16 16:04
Olá pessoal,
Gostaria de compartilhar com vocês minha experiência de migrar da crossfire para alpinestars tech 10.
Minha última bota foi uma Sidi crossfire I, a qual utilizei por 1 ano, após muita pesquisa comprei ela devido ao sistema projetado para se articular junto com o tornozelo, que neste modelo era chamado de Dual Flex. Na prática, isso possibilitava uma flexão plantar e dorsiflexão (movimentos necessários para a operação dos pedais da moto) contralada e confortável na mesma medida. Oque era interessante, é que a parte que protegia o solado era moldada anatomicamente, fixando o calcanhar e conseqüentemente aumentando a segurança.
Na hora de troca-la optei pela Sidi crossfire II (até estava nos classificados aqui no LM), que na prática foi a mesma coisa, mas como a numeração não deu certo, optei por testar uma marca diferente e muito utilizada, a Alpinestars, modelo Tech 10. E me surpreendi.
No primeiro contato, já me surpreendi com a diferença de peso, realmente mais leve, oque na prática se traduz em menor consumo de energia (tanto na hora de subir na moto, como usar apoio na hora de transpor obstáculos). Ao calçar ela, senti oque realmente é uma bota confortável, ela se ajustou perfeitamente no pé, a bota interna se molda no pé, permitindo os movimentos necessários de todas as articulações do pé, possibilitando que ele se acomode com conforto. O sistema de articulação do tornozelo é mais rígido e permite uma amplitude de movimento menor, somente o necessário, oque se traduz em mais segurança e menor risco de lesões. Este sistema “copia” o movimento do tornozelo em paralelo, mais de maneira muito segura. As tiras das presilhas não são muito longas (principalmente a do meio, oque para quem tem a panturrilha muito grande possa atrapalhar um pouco), mais os fechos possuem reforço, com travamento preciso e seguro.
O solado apresentou um grip melhor na pedaleira, porém possui um gasto maior em relação a crossfire, e que pode ser substituído quando precisar. Analisando a parte externa com cuidado, a bota foi desenha com muito cuidado, a parte biomecânica é estreita e reforçada onde é necessário, isso fez com que eu ganhasse mais sensibilidade ao andar com a bota, fez diferença. As botas de uma maneira geral, por si só acabam aumentando a temperatura dos pés e gerando um pouco de desconforto, mais isso é muito amenizado na Tech 10, o sistema de ventilação (air flow) funciona mesmo.
No mais, sentia que com as crossfire´s eu andava com um tanque de guerra nos pés, e com a Tech 10, sinto a mesma segurança , menos peso e muito mais conforto. A biqueira não é de metal, o que implicará com certeza em uma desgaste maior, porém no momento do impacto frontal, eu senti que a força é distribuída por toda a bota, e na Sidi isso ocorria somente no solado (onde a biqueira é fixada), oque é típico desse modo de fixação, tornando menor a absorção e sentindo mais o impacto.
NOTA: Pessoal, como senti uma melhora significativa pela bota da alpinestars, quis relatar minha experiência. Não desmereço nenhuma boa, pois quem sou eu, mas foi um fato.
Grande abraço!
Gostaria de compartilhar com vocês minha experiência de migrar da crossfire para alpinestars tech 10.
Minha última bota foi uma Sidi crossfire I, a qual utilizei por 1 ano, após muita pesquisa comprei ela devido ao sistema projetado para se articular junto com o tornozelo, que neste modelo era chamado de Dual Flex. Na prática, isso possibilitava uma flexão plantar e dorsiflexão (movimentos necessários para a operação dos pedais da moto) contralada e confortável na mesma medida. Oque era interessante, é que a parte que protegia o solado era moldada anatomicamente, fixando o calcanhar e conseqüentemente aumentando a segurança.
Na hora de troca-la optei pela Sidi crossfire II (até estava nos classificados aqui no LM), que na prática foi a mesma coisa, mas como a numeração não deu certo, optei por testar uma marca diferente e muito utilizada, a Alpinestars, modelo Tech 10. E me surpreendi.
No primeiro contato, já me surpreendi com a diferença de peso, realmente mais leve, oque na prática se traduz em menor consumo de energia (tanto na hora de subir na moto, como usar apoio na hora de transpor obstáculos). Ao calçar ela, senti oque realmente é uma bota confortável, ela se ajustou perfeitamente no pé, a bota interna se molda no pé, permitindo os movimentos necessários de todas as articulações do pé, possibilitando que ele se acomode com conforto. O sistema de articulação do tornozelo é mais rígido e permite uma amplitude de movimento menor, somente o necessário, oque se traduz em mais segurança e menor risco de lesões. Este sistema “copia” o movimento do tornozelo em paralelo, mais de maneira muito segura. As tiras das presilhas não são muito longas (principalmente a do meio, oque para quem tem a panturrilha muito grande possa atrapalhar um pouco), mais os fechos possuem reforço, com travamento preciso e seguro.
O solado apresentou um grip melhor na pedaleira, porém possui um gasto maior em relação a crossfire, e que pode ser substituído quando precisar. Analisando a parte externa com cuidado, a bota foi desenha com muito cuidado, a parte biomecânica é estreita e reforçada onde é necessário, isso fez com que eu ganhasse mais sensibilidade ao andar com a bota, fez diferença. As botas de uma maneira geral, por si só acabam aumentando a temperatura dos pés e gerando um pouco de desconforto, mais isso é muito amenizado na Tech 10, o sistema de ventilação (air flow) funciona mesmo.
No mais, sentia que com as crossfire´s eu andava com um tanque de guerra nos pés, e com a Tech 10, sinto a mesma segurança , menos peso e muito mais conforto. A biqueira não é de metal, o que implicará com certeza em uma desgaste maior, porém no momento do impacto frontal, eu senti que a força é distribuída por toda a bota, e na Sidi isso ocorria somente no solado (onde a biqueira é fixada), oque é típico desse modo de fixação, tornando menor a absorção e sentindo mais o impacto.
NOTA: Pessoal, como senti uma melhora significativa pela bota da alpinestars, quis relatar minha experiência. Não desmereço nenhuma boa, pois quem sou eu, mas foi um fato.
Grande abraço!