O dia que infartei na trilha
O dia que infartei na trilha
Acho que estou ficando velho mesmo.
Sabe aquela de contador de “causos” ?
Quase sempre é o mais velho que conta, não é ?
Pois é...
Tem aquela do dia que infartei na trilha...
Eu andava há pouco tempo. Tinha 43 anos e andava de DT 180. Minha primeira moto.
Éramos 3 nesse dia. Betinho, Tengo e eu.
Me levaram pra fazer a trilha do Bispo, em Rio Claro.
Hoje sei que é uma trilha que nem eu e nem minha DTzinha tínhamos condição de fazer.
Os dois devem ter pensado: “Vamos dar um cansaço nesse coroa...”
Fizemos o Bispo e almoçamos no Guaraná Quente.
Depois de quase “morrer “ na Trilha do Bispo, de “comer como um frade” no Guaraná Quente e descansar um pouco pegamos um estradão de volta pra casa.
Andamos uns 800 mts e caí. Melhor dizendo, desmaiei e caí. Na reta, sem frear, sem tentar me proteger na queda, nada... caí largado no chão embolado com a moto.
Voltaram correndo no Guaraná Quente e o Gilson, o proprietário do Bar, me levou pro hospital de Bananal de Jipe.
Me ralei todo, fraturei a orbita do lado direito e tenho a sensibilidade do rosto comprometida até hoje.
O Tengo nervoso, o Betinho chorando e eu desmaiado, sangrando pela boca e nariz.
Telefonaram pra minha mulher e avisaram do “probleminha”.
Minha mulher foi à Bananal me buscar no hospital e detalhe: Não lembro de nada. Até hoje só sei onde caí porque me mostraram e só depois fui ver onde é o hospital em Bananal...
Quando chegamos em Barra Mansa bons amigos médicos já estavam de prontidão me esperando num hospital. Porque além de tudo faço controle de câncer e a primeira coisa que vem à cabeça é a ameaça de ter voltado. Me viraram do avesso e graças a Deus não acharam nada além da orbita quebrada e hematomas.
Fiquei uma semana meio abobado. Sem falar coisa com coisa. Em casa.
Um amigo que me visitou, até hoje me sacaneia dizendo que quando me viu falou que eu estava feio igual ao Botafogo e eu respondi: “Que Botafogo? ??”
Meu filho ri dizendo que cheguei em casa falando que ninguém precisava se preocupar porque já estava tudo “legendado”.
Quando trouxeram a moto de volta, eu todo ralado e roxo, peguei a DTzinha, fui empurrando até o posto perto de casa e mandei lavar porque queria dar uma volta.
Depois que voltei ao normal , pai... mãe... esposa... filhos... tios... até sobrinhos além de amigos e pacientes, fizeram pressão pra eu vender a DT 180. Diziam que essa coisa de fazer trilha era muito perigoso, que eu saía e deixava todo mundo preocupado, que eu estava parecendo um velho metido a garotão (Até isso escutei )
Foi o Cardiologista que descobriu que sofri um tal de infarto silencioso.
Infartei andando de moto.
Passei a usar o infarto pra continuar fazendo trilhas. Quando alguém me enchia o saco pra vender a moto eu falava que na verdade a trilha tinha sido a salvação.
Já pensaram se eu tivesse sofrido esse infarto na estrada com a família no carro? ??
Eheheheheh
Sabe aquela de contador de “causos” ?
Quase sempre é o mais velho que conta, não é ?
Pois é...
Tem aquela do dia que infartei na trilha...
Eu andava há pouco tempo. Tinha 43 anos e andava de DT 180. Minha primeira moto.
Éramos 3 nesse dia. Betinho, Tengo e eu.
Me levaram pra fazer a trilha do Bispo, em Rio Claro.
Hoje sei que é uma trilha que nem eu e nem minha DTzinha tínhamos condição de fazer.
Os dois devem ter pensado: “Vamos dar um cansaço nesse coroa...”
Fizemos o Bispo e almoçamos no Guaraná Quente.
Depois de quase “morrer “ na Trilha do Bispo, de “comer como um frade” no Guaraná Quente e descansar um pouco pegamos um estradão de volta pra casa.
Andamos uns 800 mts e caí. Melhor dizendo, desmaiei e caí. Na reta, sem frear, sem tentar me proteger na queda, nada... caí largado no chão embolado com a moto.
Voltaram correndo no Guaraná Quente e o Gilson, o proprietário do Bar, me levou pro hospital de Bananal de Jipe.
Me ralei todo, fraturei a orbita do lado direito e tenho a sensibilidade do rosto comprometida até hoje.
O Tengo nervoso, o Betinho chorando e eu desmaiado, sangrando pela boca e nariz.
Telefonaram pra minha mulher e avisaram do “probleminha”.
Minha mulher foi à Bananal me buscar no hospital e detalhe: Não lembro de nada. Até hoje só sei onde caí porque me mostraram e só depois fui ver onde é o hospital em Bananal...
Quando chegamos em Barra Mansa bons amigos médicos já estavam de prontidão me esperando num hospital. Porque além de tudo faço controle de câncer e a primeira coisa que vem à cabeça é a ameaça de ter voltado. Me viraram do avesso e graças a Deus não acharam nada além da orbita quebrada e hematomas.
Fiquei uma semana meio abobado. Sem falar coisa com coisa. Em casa.
Um amigo que me visitou, até hoje me sacaneia dizendo que quando me viu falou que eu estava feio igual ao Botafogo e eu respondi: “Que Botafogo? ??”
Meu filho ri dizendo que cheguei em casa falando que ninguém precisava se preocupar porque já estava tudo “legendado”.
Quando trouxeram a moto de volta, eu todo ralado e roxo, peguei a DTzinha, fui empurrando até o posto perto de casa e mandei lavar porque queria dar uma volta.
Depois que voltei ao normal , pai... mãe... esposa... filhos... tios... até sobrinhos além de amigos e pacientes, fizeram pressão pra eu vender a DT 180. Diziam que essa coisa de fazer trilha era muito perigoso, que eu saía e deixava todo mundo preocupado, que eu estava parecendo um velho metido a garotão (Até isso escutei )
Foi o Cardiologista que descobriu que sofri um tal de infarto silencioso.
Infartei andando de moto.
Passei a usar o infarto pra continuar fazendo trilhas. Quando alguém me enchia o saco pra vender a moto eu falava que na verdade a trilha tinha sido a salvação.
Já pensaram se eu tivesse sofrido esse infarto na estrada com a família no carro? ??
Eheheheheh
Editado pela última vez por enio em 09 Julho 2014 à21 17:06, em um total de 1 vez.
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- Registrado em: 08 Dezembro 2012 à16 10:39
Re: O dia que infartei na trilha
É amigo,nossos limites teem q ser respeitados.... Viu q a coisa ta feia para e descansa...
Re: O dia que infartei na trilha
Rapaiz... Esse foi pra rebentá mesmo !
Nunca ouvi falar que alguém infartou na trilha, ainda mais depois do descanso ! mas ja vi cumpanhêro passar muito mal no mato em lugar ruim..
O importante é 'ficar legendado ! '
Nunca ouvi falar que alguém infartou na trilha, ainda mais depois do descanso ! mas ja vi cumpanhêro passar muito mal no mato em lugar ruim..
O importante é 'ficar legendado ! '
Re: O dia que infartei na trilha
Em 2007, dia 11 de agosto, um sábado, perdi um amigo treinando, teve um avc. É importante se cuidar, praticar alguma atividade, cuidar da alimentação... porque o que é pra gente, os outros não sofrem.
Re: O dia que infartei na trilha
caraca que froidis ainda bem que deu tempo, mas faze o que ne sempre alimentação saudável churrasco e ceva kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Re: O dia que infartei na trilha
kcta..
espero que esteja recuperado do susto e que nao abandone as trilhas...
faz trilhas leves e descansa bem antes de voltar a tocar...
Re: O dia que infartei na trilha
Isso aconteceu há 9 anos...
Eu tinha comprado uma DT e estava aprendendo .
Andei uns anos de DT 180, depois de XR 200, CRF 230, WR 250 e agora de Sherco.
Hoje com 52 anos, o câncer nunca voltou e faço controle anual . Fazer trilhas me estimula a fazer ginástica funcional, ter controle nutricional e tudo mais.
Cada fim de semana é uma disputa comigo mesmo pra superar meus limites.
Assim mantenho minha saúde em dia fazendo o que gosto.
Só me pergunto porque não comprei uma moto antes...
Eu tinha comprado uma DT e estava aprendendo .
Andei uns anos de DT 180, depois de XR 200, CRF 230, WR 250 e agora de Sherco.
Hoje com 52 anos, o câncer nunca voltou e faço controle anual . Fazer trilhas me estimula a fazer ginástica funcional, ter controle nutricional e tudo mais.
Cada fim de semana é uma disputa comigo mesmo pra superar meus limites.
Assim mantenho minha saúde em dia fazendo o que gosto.
Só me pergunto porque não comprei uma moto antes...
Re: O dia que infartei na trilha
enio escreveu:Isso aconteceu há 9 anos...
Eu tinha comprado uma DT e estava aprendendo .
Andei uns anos de DT 180, depois de XR 200, CRF 230, WR 250 e agora de Sherco.
Hoje com 52 anos, o câncer nunca voltou e faço controle anual . Fazer trilhas me estimula a fazer ginástica funcional, ter controle nutricional e tudo mais.
Cada fim de semana é uma disputa comigo mesmo pra superar meus limites.
Assim mantenho minha saúde em dia fazendo o que gosto.
Só me pergunto porque não comprei uma moto antes...
ISSO E AMOR AO ESPORTE!!!
um amigo tem eplepsia ..
e NAO deixou de andar de moto.
nao da p fazer trilhas muito pesadas..
entao ele faz passeios leves em estradas de terra com a esposa..
qdo ele sente que vai ter uma crise ele para e consegue auxilio antes de ficar mal..
Editado pela última vez por MAGGION em 17 Julho 2014 à48 09:13, em um total de 1 vez.
Re: O dia que infartei na trilha
Pode acontecer em qualquer lugar , acho que vc esta certo em não parar .
Eu sei de uns três casos de morte na trilha por problemas cardíacos , mas tem também no MTB , no futebol , em casa assistindo televisão , somos uma maquina que pode dar defeito a qualquer minuto .
Eu sei de uns três casos de morte na trilha por problemas cardíacos , mas tem também no MTB , no futebol , em casa assistindo televisão , somos uma maquina que pode dar defeito a qualquer minuto .
Re: O dia que infartei na trilha
lembram daquele amigo que eu disse que tinha epilepsia e continuava a andar..
ele teve uma crise pesada e o medico proibiu ele de chegar perto da motoca..
acabei de anunciar a motoca p dar uma força p ele..
http://www.lidermotos.com.br/forum/view ... 31&t=32701" onclick="window.open(this.href);return false;
ele teve uma crise pesada e o medico proibiu ele de chegar perto da motoca..
acabei de anunciar a motoca p dar uma força p ele..
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