Galera, uma explicaçãozinha sobre pastilhas...
Tirem suas conclusões!
Orgânica: feitas a base de celulose e
resina fenólica. Desgastam pouco o
disco de freio, são baratas e quase
não produzem barulho. Por outro
lado, desgastam-se mais rápido e se
degeneram sob alta temperatura.
São mais indicadas para uso urbano
e em motos de pequena cilindrada.
São as mais comuns no mercado.
Lembrando que esta linha está
sendo substituída pela semi-
metálica.
Semi-Metálica (ou
‘organometálica’): estas pastilhas
são feitas de latão, bronze e/ou
alumínios e são ideais para o uso no
dia-a-dia de motos pequenas e
médias (50 a 200 cc.). Em relação às
orgânicas, tem custo pouca coisa
superior, que é compensado pela
maior durabilidade, eficiência e
sensibilidade sem que gerem
desgaste no disco de freio. A maioria
das motos saem de fábrica com este
tipo de pastilha, além de motos
maiores também utilizarem, como
alguns modelos de Harley- Davidson.
Metálica (também
‘organometálica’): São parentes das
semi-metálicas, com maior carga de
pó metálico, que melhora o poder de
frenagem, sem prejudicar o disco de
freio. Praticamente todas as motos
modernas médias e grandes utilizam
este modelo, que em relação às
semi-metálicas, tem maior vida útil,
recuperam-se mais rapidamente
após molhadas e trazem ao
motociclista frenagens mais
progressivas e consistentes. O custo
é médio e também é indicada para o
off-road leve.
Sinterizada: feitas de uma mistura
de metais em pó, como cobre,
alumínio, latão, bronze e outros
metais, estas pastilhas são moldadas
em alta temperatura e pressão de
forma a torná-la um bloco duro. Traz
resistência ao desgaste e tem ótimo
funcionamento no molhado, porém,
acelera o desgaste do freio, demora
no aquecimento e tem preço alto.
Este modelo é a tendência da
indústria motociclística de alto
desempenho e ideal para o uso off-
road.
S-Sinter: estas pastilhas,
exclusividade da marca Fischer,
trabalham bem desde frias e são
menos agressivas ao disco de freio
que uma sinterizada, por exemplo.
Já são usadas pelas melhores
equipes brasileiras de enduro, rally
e motocross com excelentes
resultados. Além disso, são ideais
para uso em quadriciclos.
Carbono: criada para a indústria da
aviação, agora já está disponível para
carros e motos de passeio. Estas
pastilhas oferecem linearidade na
frenagem e suportam altas
temperaturas, ideal para o freio
traseiro das motocicletas. Tem ótima
durabilidade e não desgasta o disco
de freio. Como tudo tem seu preço,
elas são construídas com uma
camada de isolante térmico e, por
isso, é recomendável usar fluido de
freio DOT 5.1.
Cerâmica: além de não sujar a pinça
de freio e a roda com fuligem, este
material proporciona grande
potência de frenagem (mas com
menor linearidade que a de carbono)
e alta durabilidade da pastilha com
o mesmo desgaste do disco de freio
oferecido pelas organometálicas.
Assim como a de carbono, esta
pastilha gera muito calor na pinça
de freio e tem um escudo térmico no
seu verso. Também é recomendável
usar fluido de freio DOT 5.1.
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