Eu andei um bom tempo de DT, me divertí muito e aprendí muito sobre mecânica.
Mas o tempo passa e as DTs que estão por aí hoje são as mesmas que já eram velhinhas 10 anos atrás. É uma moto feita pra andar na rua. Aí vc troca umas peças e mete no barro, blz, ela aguenta. Agora, depois de 20˜25 anos andando nas trilhas, as motos já estão acabadas.
É muito difícil encontrar uma DT180 em bom estado hoje em dia. Vc pode até achar alguma que era de rua e parece boa. Aí vc compra e percebe que a suspensão não vê óleo a anos, os rolamentos estão travados, aros trincados e enferrujados, quadro desalinhado, motor encamisado pela quarta vez, parte elétrica podre, etc..
E isso vale pra todas as motos. Aliás, acho que as motos atuais são menos resistentes do que as antigas. Imagina como estarão as CRF230 e até mesmo as importadas 4T daqui a 20 anos...
Uma DT custa pelo menos 1000 reais. Aí você gasta mais mil pra reconstruir ela pra ficar em condicão de andar.
Com 3000 dá pra comprar uma XR200 em bom estado. Com 5000 dá pra comprar uma Tornado. Com partida elétrica, suspensões e freios melhores, etc
Primeira Moto
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- Registrado em: 25 Abril 2010 à09 19:51
Re: Primeira Moto
Então galera,
Li todas as opiniões cuidadosamente, mas ainda não me decidi! Pelo visto o assunto é bem mais polêmico que eu imaginava.
Acho que o que vou fazer é ir a procura de uma moto, de cabeça aberta. Pode ser DT, Agrale, XR200.
Vamos supor que eu procure, e só encontre DT e Agrale bem destruída mesmo, e por outro lado encontre uma XR200 que não esteja tão destruída, e ainda que consiga colocar ela no meu orçamento. Aí vou de XR mesmo!
Mas por outro lado, se encontrar uma Agrale que não esteja tão destruída, acredito que o consagrado problema de encontrar peças para ela não vai ser tão grande, pois a MotoTrail, loja especializada em peças de Agrale é da família de um dos colegas que vai andar com a gente.
As conclusões que tirei:
- A maioria dos que andaram de DT ou Agrale não se arrependem, mas também não voltariam. Hehehe É como uma fase que todos têm que passar.
- Porém, hoje em dia essas motos estão mais velhas que quando vocês tiveram uma, e possivelmente mais destruídas e vão precisar de mais mecânico e manutenção.
Acho que é por aí né?
Vou rezar pra ter sorte de encontrar um Agrale mais bem cuidada! Hehehe
Li todas as opiniões cuidadosamente, mas ainda não me decidi! Pelo visto o assunto é bem mais polêmico que eu imaginava.
Acho que o que vou fazer é ir a procura de uma moto, de cabeça aberta. Pode ser DT, Agrale, XR200.
Vamos supor que eu procure, e só encontre DT e Agrale bem destruída mesmo, e por outro lado encontre uma XR200 que não esteja tão destruída, e ainda que consiga colocar ela no meu orçamento. Aí vou de XR mesmo!
Mas por outro lado, se encontrar uma Agrale que não esteja tão destruída, acredito que o consagrado problema de encontrar peças para ela não vai ser tão grande, pois a MotoTrail, loja especializada em peças de Agrale é da família de um dos colegas que vai andar com a gente.
As conclusões que tirei:
- A maioria dos que andaram de DT ou Agrale não se arrependem, mas também não voltariam. Hehehe É como uma fase que todos têm que passar.
- Porém, hoje em dia essas motos estão mais velhas que quando vocês tiveram uma, e possivelmente mais destruídas e vão precisar de mais mecânico e manutenção.
Acho que é por aí né?
Vou rezar pra ter sorte de encontrar um Agrale mais bem cuidada! Hehehe
Re: Primeira Moto
é isso ai!!!!
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- Registrado em: 25 Novembro 2008 à19 21:25
Re: Primeira Moto
Eu também comecei de DT 180, ela só me deixou na mão uma vez quando o motor travou, mas sempre tinha problemas, a bengala mesmo trocando o retentor não parou de vazar óleo e sempre foi fraca de baixa. Quando comecei a fazer trilhas de verdade (e não passeios na estradinha de terra) sofria um bocado, ela apagava ai tinha de ficar batendo pedal, não subia os morros maiores, ai fazia mais força – chegava em casa só o bagaço. Um dia troquei de moto com um amigo, uma XR 200, neste dia encostei a Dt num canto e nunca mais usei, só voltei a andar depois que dei um lance no consorcio da minha Crf 230 e fui contemplado. Se tivesse insistido na Dt acho que já tinha abandonado o esporte.
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