Ou sem :twisted:Ricardo Skolaude escreveu:Show de viagem... não me assusto se voltar com namorada hauahuah :twisted:
VIAGEM!! Gyn>Bsb>Chapara>Piri(fotos e relatos)
que viagem massa hein cara!
ja fiz uma viagem de moto como essa ai pra essas bandas tbem! mas fomos em umas 10 motos, pra fazenda de um amigo nosso perto de cavalcante!!! mas passamos por agua fria! só estrada de terra!
e tbem ja fui para o jalapão, passando por esse caminho tbem, mas ai fui de L-200, fazendo apoio pra 3 camaradas que estavam de moto!!!
ainda quero fazer isso mais vezes, é só sobrar a grana pra comprar outra moto!
boa sorte ai cara...
ja fiz uma viagem de moto como essa ai pra essas bandas tbem! mas fomos em umas 10 motos, pra fazenda de um amigo nosso perto de cavalcante!!! mas passamos por agua fria! só estrada de terra!
e tbem ja fui para o jalapão, passando por esse caminho tbem, mas ai fui de L-200, fazendo apoio pra 3 camaradas que estavam de moto!!!
ainda quero fazer isso mais vezes, é só sobrar a grana pra comprar outra moto!
boa sorte ai cara...
-
Rafaeld-_-b
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GELOUS escreveu:Rafiukis,
Vc tem esse caminho que é só estrada de terra em arquivo para GPS?
Quando é a próxima? :P
GELOUS, vc quer o caminho pra Cavalcante, ou pro Jalapão?
não tenho aqui comigo, mas tenho uns amigos que estão no Piócera que tem esse arquivo sim, bom pelo menos tinha!
tenho que ver com eles!
e quanto a próxima, só quando eu acabar a faculdade e sobrar grana pra comprar outra moto!!! :(
5º e 5º Dias:
"Olá!
No final da sexta resolvi dar uma esticada rápida em Colinas do Sul e tentar pegar uma loja aberta e arrumar minha seta que havia caído. Consegui chegar a tempo e arrumei tudo blzinha. Um risco a menos de tomar uma multa, ufa!
Como estava a poucos quilômetro do lago resolvi esticar mais um pouco e ir até lá... Não achei muita graça e o nível do lago estava baixo, cheio de troncos e tal, daí resolvi voltar a São Jorge.
Quando cheguei lá, outro imprevisto.. Depois de percorrer mais uns 170km de estrada de chão neste dia, quando chego ao acampamento vejo que a placa não segurou a onda e com a trepidação se partiu.
: /
No sábado acordei com vontade de cair na estrada novamente.. então passei a manhã recolhendo a tralha e montando tudo na moto.
Neste meio tempo chegou no camping em uma Mitsubish L200 (meu sonho de consumo) o senhor Manuel e sua esposa, vindo do interior de minas (acho q era São Lourenço). Casal muito simpático e estavam rebocando um trailer muito louco..
O “Sr. Manel” é dono de uma pousada em sua cidade, que fica no caminho da Estrada Real (Diamantina-MG até Paraty-RJ). Viagem que pretendo fazer agora no meio do ano (se der)... Ganhei de presente dele a seguinte frase: “Aparece lá, você é meu convidado! Não vai pagar nada!”
Preciso dizer alguma coisa?????????? Rs... To feito! Ele me mostrou umas fotos e o lugar é muito bacana, depois faço a propaganda dele.. rs...)
A Mari me chamou para comer o macarrão dela antes de sair.. É claro que eu não perderia a chance né? Rs...
Foto de despedida:
Mari, eu, Tintones e Lara (casal de Goiânia que conheci)
Tudo ok, o almoçamos e peguei a estrada rumo a Niquelândia, cortando o resto da chapada e da serra da mesa.
Ahô mundão véi sem porteira!
A BR 040, que pensava ser toda asfaltada, tem um bom trecho sem pavimentação, cuja poeira era algo infernal. Quando havia um caminhão na frente então era muito perigoso pois se formava uma nuvem de pó e não dava para ver mais que 2 metros a frente... nesta hora eu respirava fundo, ligava a seta, fechava os olhos e acelerava para ultrapassar... Era sempre um momento muito tenso.
Segui Abasteci em Niquelândia e de lá sai rasgando o estado sentido Norte>Sul até a região central.
Passei então por Cocalzinho de Goiás que, ao contrario do que muitos pensão, não tem só cachaceiro e matador.. Lá, além de ser colado na Serra dos Pirineus, tem a Caverna dos Ecos... Esta caverna fica a 300 metros de profundidade, teve sua formação por desmoronamentos. A caverna possui uma entrada e saída vertical bem escorregadia e muito difícil. Possui vários salões e o maior lago subterrâneo da América Latina. Não foi desta vez que entrei novamente na caverna pois, além de estar sozinho, não tava afim de passar 8 horas andando lá dentro para conseguir atravessá-la.
Segue foto de quando fui lá a aproximadamente 1 ano atrás:
Bom, voltando a viagem.. Abastei em Cocalzinho e por volta de 20h da noite (horario de verão) peguei a estrada de chão que atravessa a Serra dos Pirineus ainda com claridade.
Os três picos:
Distraído com a paisagem, com o pôr do sol e com a lua que nascia a minha direita, perdi a entrada correta da estrada (na verdade só fui descobrir isso bem mais tarde.. rs..) e segui andando em outro ponto da Serra. Fato que levou a eu conseguir pegar a estrada correta já à noite.
Já de volta a estrada certa estava um breu danado:
Entrei então na Serra dos Pirineus / Parque.
Eis então que eu entro sem querer nos três picos.. Deus do céu, que lugar medonho a noite! To falando sério.. é uma estradinha bem sinuosa e cheia de pedras brancas e cruzes pelo caminho... Assim que cheguei em frente a uma capelinha.. sei la.. eu senti um troço estranho... Não sei se foi fruto da mente humana ligando fatos que estavam acontecendo naquele momento e projetando coisas que não existiam.. ou o q eu tava sentindo ali era pq realmente estavam.. Sei que morri de medo! (rs..) To falando sério, nunca havia sentido um medo tão grande n minha vida.. meu corpo estremeceu por inteiro. Daí com a descarga de adrenalina que senti, dei a volta e acelerei como nunca na minha vida.. nem sei como dei conta de fazer aquelas curvas a noite e naquela velocidade... Fiquei tremendo por uns 5 minutos eu acho.. Credo.. só de lembrar me dá calafrios até agora...
Acelerei e continuei então na estrada certa... Lá na frente as luzes de Pirenópolis (Piri para os íntimos) foram surgindo em meio as montanhas. Desculpem a qualidade da foto, mas não tive coragem de parar... ehehehe
Depois de mais uns 10km chego finalmente a Piri por volta das 9horas da noite.
Procurei então uma pousada para ficar... Fui na Pousada dos Girassóis e depois de uma verdadeira mesa de negociação com a Dona Cristina, dona da pousada, consegui o quarto por R$ 15 a diária!
:D
Rs... Mas creio que consegui este preço tbm graças ao sensacionalismo que a imprensa deu ao caso da febre amarela.. Muitos comerciantes, inclusive a Dona Cristina estavam reclamando que os turistas sumiram, que a cidade estava quebrando, blábláblá...
Mas voltando a viagem...
Acordei no domingão naquela preguiça básica.. Levantei e fui dar um giro na cidade.
Fiz um programa básico de turista.. visitei a principal igreja da região (aquela que havia pegado fogo a um tempo atrás). Estavam ainda em processo de restauração e reconstrução das peças que o fogo havia consumido.
Aproveitei então o final da manhã para dar um banho na moto.. Tadinha, estava imunda e dava até vergonha andar nela pelas ruas..
Depois do almoço fui subir novamente a Serra e procurar um cachoeira pra tomar um banho e descarregar as energias ruins.
Mirante (ventilador):
Fui então em uma cachoeira “secreta”, que a maioria das pessoas não conhece.. O bom é que ela é de graça para entrar e de quebra atravesso um riacho com a moto.. “refrescancia em dose dupla!”, para mim e para a moto.
Eu fazendo minha pose sexy (kkkkkkk):
Como já estava perto do cume dos Pirineus (1.387 metros acima do nível do mar), resolvi mostrar que eu sou “homi” e tomei coragem de voltar nos três picos (de dia, claro.. a noite num volto lá nem pagando). Prova de que “nois mastiga terra e cospe tijolo!”:
Ai já logo montei na moto e sai correndo.. ehehehehe
Morro do cabeludo (chuva lááá atrás):
Andando pelo parque:
Voltei então para a cidade e passei a noite de bobeira na rua do lazer. Amanhã posto o ocorrido hoje.. de antemão já falo que cheguei na Cidade de Pedra!!!!!!!!! Seguem três fotos para instigar vossa imaginação:
Abraços!"
"Olá!
No final da sexta resolvi dar uma esticada rápida em Colinas do Sul e tentar pegar uma loja aberta e arrumar minha seta que havia caído. Consegui chegar a tempo e arrumei tudo blzinha. Um risco a menos de tomar uma multa, ufa!
Como estava a poucos quilômetro do lago resolvi esticar mais um pouco e ir até lá... Não achei muita graça e o nível do lago estava baixo, cheio de troncos e tal, daí resolvi voltar a São Jorge.
Quando cheguei lá, outro imprevisto.. Depois de percorrer mais uns 170km de estrada de chão neste dia, quando chego ao acampamento vejo que a placa não segurou a onda e com a trepidação se partiu.
: /
No sábado acordei com vontade de cair na estrada novamente.. então passei a manhã recolhendo a tralha e montando tudo na moto.
Neste meio tempo chegou no camping em uma Mitsubish L200 (meu sonho de consumo) o senhor Manuel e sua esposa, vindo do interior de minas (acho q era São Lourenço). Casal muito simpático e estavam rebocando um trailer muito louco..
O “Sr. Manel” é dono de uma pousada em sua cidade, que fica no caminho da Estrada Real (Diamantina-MG até Paraty-RJ). Viagem que pretendo fazer agora no meio do ano (se der)... Ganhei de presente dele a seguinte frase: “Aparece lá, você é meu convidado! Não vai pagar nada!”
Preciso dizer alguma coisa?????????? Rs... To feito! Ele me mostrou umas fotos e o lugar é muito bacana, depois faço a propaganda dele.. rs...)
A Mari me chamou para comer o macarrão dela antes de sair.. É claro que eu não perderia a chance né? Rs...
Foto de despedida:
Mari, eu, Tintones e Lara (casal de Goiânia que conheci)
Tudo ok, o almoçamos e peguei a estrada rumo a Niquelândia, cortando o resto da chapada e da serra da mesa.
Ahô mundão véi sem porteira!
A BR 040, que pensava ser toda asfaltada, tem um bom trecho sem pavimentação, cuja poeira era algo infernal. Quando havia um caminhão na frente então era muito perigoso pois se formava uma nuvem de pó e não dava para ver mais que 2 metros a frente... nesta hora eu respirava fundo, ligava a seta, fechava os olhos e acelerava para ultrapassar... Era sempre um momento muito tenso.
Segui Abasteci em Niquelândia e de lá sai rasgando o estado sentido Norte>Sul até a região central.
Passei então por Cocalzinho de Goiás que, ao contrario do que muitos pensão, não tem só cachaceiro e matador.. Lá, além de ser colado na Serra dos Pirineus, tem a Caverna dos Ecos... Esta caverna fica a 300 metros de profundidade, teve sua formação por desmoronamentos. A caverna possui uma entrada e saída vertical bem escorregadia e muito difícil. Possui vários salões e o maior lago subterrâneo da América Latina. Não foi desta vez que entrei novamente na caverna pois, além de estar sozinho, não tava afim de passar 8 horas andando lá dentro para conseguir atravessá-la.
Segue foto de quando fui lá a aproximadamente 1 ano atrás:
Bom, voltando a viagem.. Abastei em Cocalzinho e por volta de 20h da noite (horario de verão) peguei a estrada de chão que atravessa a Serra dos Pirineus ainda com claridade.
Os três picos:
Distraído com a paisagem, com o pôr do sol e com a lua que nascia a minha direita, perdi a entrada correta da estrada (na verdade só fui descobrir isso bem mais tarde.. rs..) e segui andando em outro ponto da Serra. Fato que levou a eu conseguir pegar a estrada correta já à noite.
Já de volta a estrada certa estava um breu danado:
Entrei então na Serra dos Pirineus / Parque.
Eis então que eu entro sem querer nos três picos.. Deus do céu, que lugar medonho a noite! To falando sério.. é uma estradinha bem sinuosa e cheia de pedras brancas e cruzes pelo caminho... Assim que cheguei em frente a uma capelinha.. sei la.. eu senti um troço estranho... Não sei se foi fruto da mente humana ligando fatos que estavam acontecendo naquele momento e projetando coisas que não existiam.. ou o q eu tava sentindo ali era pq realmente estavam.. Sei que morri de medo! (rs..) To falando sério, nunca havia sentido um medo tão grande n minha vida.. meu corpo estremeceu por inteiro. Daí com a descarga de adrenalina que senti, dei a volta e acelerei como nunca na minha vida.. nem sei como dei conta de fazer aquelas curvas a noite e naquela velocidade... Fiquei tremendo por uns 5 minutos eu acho.. Credo.. só de lembrar me dá calafrios até agora...
Acelerei e continuei então na estrada certa... Lá na frente as luzes de Pirenópolis (Piri para os íntimos) foram surgindo em meio as montanhas. Desculpem a qualidade da foto, mas não tive coragem de parar... ehehehe
Depois de mais uns 10km chego finalmente a Piri por volta das 9horas da noite.
Procurei então uma pousada para ficar... Fui na Pousada dos Girassóis e depois de uma verdadeira mesa de negociação com a Dona Cristina, dona da pousada, consegui o quarto por R$ 15 a diária!
:D
Rs... Mas creio que consegui este preço tbm graças ao sensacionalismo que a imprensa deu ao caso da febre amarela.. Muitos comerciantes, inclusive a Dona Cristina estavam reclamando que os turistas sumiram, que a cidade estava quebrando, blábláblá...
Mas voltando a viagem...
Acordei no domingão naquela preguiça básica.. Levantei e fui dar um giro na cidade.
Fiz um programa básico de turista.. visitei a principal igreja da região (aquela que havia pegado fogo a um tempo atrás). Estavam ainda em processo de restauração e reconstrução das peças que o fogo havia consumido.
Aproveitei então o final da manhã para dar um banho na moto.. Tadinha, estava imunda e dava até vergonha andar nela pelas ruas..
Depois do almoço fui subir novamente a Serra e procurar um cachoeira pra tomar um banho e descarregar as energias ruins.
Mirante (ventilador):
Fui então em uma cachoeira “secreta”, que a maioria das pessoas não conhece.. O bom é que ela é de graça para entrar e de quebra atravesso um riacho com a moto.. “refrescancia em dose dupla!”, para mim e para a moto.
Eu fazendo minha pose sexy (kkkkkkk):
Como já estava perto do cume dos Pirineus (1.387 metros acima do nível do mar), resolvi mostrar que eu sou “homi” e tomei coragem de voltar nos três picos (de dia, claro.. a noite num volto lá nem pagando). Prova de que “nois mastiga terra e cospe tijolo!”:
Ai já logo montei na moto e sai correndo.. ehehehehe
Morro do cabeludo (chuva lááá atrás):
Andando pelo parque:
Voltei então para a cidade e passei a noite de bobeira na rua do lazer. Amanhã posto o ocorrido hoje.. de antemão já falo que cheguei na Cidade de Pedra!!!!!!!!! Seguem três fotos para instigar vossa imaginação:
Abraços!"
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Já tive esse tipo de problema duas vezes e o que fiz foi pegar um pedaço de latão cortado no mesmo formato da placa e rebitar por tráz dela fica bem bão :DGiordano escreveu:Durepox?! :mrgreen:Queria saber como ele arrumou a placa...
Caramba, muito bom os relatos da viagem. Pelo visto o fumaça dá prum bom escritor. :twisted:
7º DIA:
"Salva Salve!
Bom, nesta segunda a amanheceu com o tempo nublado e com aquela chuvinha gostosa.. Passei a manhã toda debaixo das cobertas só curtindo o barato do friozinho.
Levantei por volta de 11:30 e fui passear por Piri. O clima estava mais ameno e com menos cara de chuva. Almocei no restaurante da Serra.. Putz, que comida gostosa... É caro mas valeu a pena...
Resolvi então sair a procura da “perdida” cidade de pedra. Na verdade ela nunca foi perdida.. rs.. Foi “descoberta” por um aventureiro francês no inicio do século passado e “redescoberta” a pouco tempo.. Houve até uma matéria no Globo Repórter a um tempo e tal..
Na cidade ninguém sabia dar informações relevantes de como se chegar ao local.. Eram informações assim: “Ah, é pra lá da Serra dos Pirineus”.. “Ih rapaz, sei que existe mas nunca fui lá não.. sei que fica indo pro rumo de cocalzinho”.. “Vc tem que atravessar a cachoeira do abade, seguir até cocalzinho e de lá vc pergunta”..
Rs.. é meus amigos.. é difícil.. a melhor informação que consegui foi com o Pedro, de uma casa especializada em turismos de aventura e off-road, mas mesmo assim a informação foi:
“Cara, sobe a serra dos pirineus, daí quando chegar na estrada indo pra Cocalzinho vc pega a direita e segue reto toda vida.. sempre que tiver duvida pega pra direita e vai que vai.. Cuidado que lá é muito perigoso e muita gente já se perdeu lá dentro”
Ê leiê.. Mesmo sem informações palpáveis, resolvi encarar a aventura assim mesmo!
Parei no posto da Petrobras, enchi o tanque e baixei a pressão dos pneus para aumentar o atrito com o solo. Zerei o odômetro, o cronômetro e soquei a bota rumo a serra.
Passado a Serra dos Pirineus, o parque, e a estrada de algumas fazendas, pego alguns “bois pelo caminho”
Neste ponto havia muita areia solta.. a moto sambava, sambava e saia de traseira toda hora... rs.. a adrenalina tava garantida.
(detalhe para a vegetação)
Saindo então da “estrada principal”, pego algumas estradas semi abandonadas em meio a serra.
Nesta curva eu passei reto (dá para ver as marcas das derrapadas lá atrás). Ainda bem que havia uma boa área de escape e eu não sai rolando penhasco abaixo.. eheh
Mais serra para se subir:
Daí, contrariando então a informação do Pedro, não segui pela direita, mas peguei pela esquerda.. E meu instinto deu certo! Rs.. Cheguei então na Fazenda “Dois Irmãos”, proximidades na qual fui parar na porta da fazenda do Sr. Antônio e da sua esposa. Casal muito simpático de Anápolis e que passavam 2 a 3 dias da semana ali na fazenda.
A esposa foi muito simpática e me chamou para entrar.. Me ofereceram um suco muito gostoso que eu nem sei que sabor era.. sei que estava uma delicia.. eheh...
Mas voltando ao assunto.. Ela me explicou que seu esposo havia feto uma ponte de madeira ali atrás da casa, onde então eu poderia atravessar o rio e subir parte da serra que me levaria a Cidade de Pedra. Neste meio tempo chegou o Sr. Antônio e fez em um pedaço de papel um “mapa” que me foi muito útil. }O casal me alertou muito dos perigos de me perder na região e tbm para eu tomar cuidado com o trieiro da serra, pois estava muito ruim e de difícil acesso.
Com autorização deles, adentrei a fazenda e atravessei pelo pasto até conseguir começar a subir outra serra. Logo que consegui atravessar a ponte, dois dos bois zebus que estavam ali no pasto me olhando saíram correndo atrás de mim(da para ver os dois no canto superior da foto abaixo).. rs... Ó Deus.. eu não dou sorte com esses chifrudos... Mas daí tirei a foto, subi na moto e sai acelerando.
Diga-se de passagem que eles não estavam brincando, era bem íngreme e com várias pedras soltas.
Subindo...
Subindo..
Daí cheguei em uma parte em que o Sr. Antonio havia falado que fez um tipo de calcamento, com cimento e pedras... Para ele ter feito isso era pq ali realmente antes devia ser fróids de subir... Foram +- 200 metros com este calcamento no meio do nada e o interessante era que de 15 em 15 metros +- havia um degrau/rampa que a moto batia e voava... era muito legal.
No quilômetro 45,2 (odômetro da moto), passei então por um garimpo abandonado lá em cima da serra.
Peguei o “mapa” que o Sr. Antonio havia feito para mim e voltei ao trieiro.. Chegando nesta garimpo, tem 3 caminhos/bifurcações a sua frente, outro para direita e outro para esquerda.. destes cinco, pegue o 2º da direita para esquerda.. Como eu sei disso? Ah meus amigos.. rs.. Pq eu peguei todos os da direita e saia sempre em garimpo ou em lugar algum... eheheh...
Bom, peguei o caminho e fui seguindo até terminar em outro “caminho”.. Peguei para a direita e fui seguindo.. A “estrada” realmente era muito ruim e caso algum dia algum de vocês queira conhecer a cidade de pedra, logo já vou falando que lá só se chega com veículos com tração nas 4 rodas, motos tipo Trail, MountainBike (Mas no trecho da serra ela que vai montada nas suas costas, rs..) ou de helicóptero..
Alguma das muitas descidas (pareciam degraus naturais de pedra):
Daí então depois de alguns quilômetros de caminhos como na foto acima, chego em umas formações curiosas.. Putz, percebo então que cheguei na famosa(e “perdida” cidade de pedra)
Caminhei +- por meia hora a dentro da “cidade”.. Eram milhares de formações e pelo que pude perceber, em meia hora mau havia entrado no inicio da cidade! Era enorme! Fiquei fascinado pelo lugar. Resolvi então não entrar muito mato adentro pelo medo de me perder e tbm pq poderia ficar tarde (já era por volta das 5h da tarde).
Vegetação bem típica de cerrado com cactos, canelas de ema, arvores retorcidas, vegetação rasteira e espinhosa, flores exuberantes, etc..
Ah! Por falar nisso, cuidado por onde pisam! Primeiro para causar o menor impacto possível no ecossistema e, segundo, em respeito a sua vida! Eu ouvi por dois momentos os chocalhos de cascavéis!! Meus olhos destreinados de cidadão urbano pacato metido a aventureiro não conseguiram enxergá-las em meio ao solo, preferi então me afastar...
Como eu sou curioso e devido ao meu “chutômetro”, percebi que estava +- entre o pico dos pirineus e a estrada que liga Piri à Goianésia.. Como havia chegado em um trieiro que vinha do oeste , resolvi pegá-lo ao invés de voltar pelo caminho que vim..
Caminho muito bacana, com água brotando do solo o tempo todo. O percurso variava de pequenos riachos, pedras, cascalho, lamaçais, até pontos de areia branca e fina que faziam a moto “dançar”.
Neste ponto, ao ver a poça de água na minha frente pensei ser apenas mais uma em meio a tantas passadas lá atrás.. então só acelerei e “firmei o gorpe”. Porém, quando penso que não a moto sai dançando e atolando. Era um lamaçal bem fundo! Tentei não acelerar muito para que ela não atolasse cada vez mais... Mas não teve como.. rs.. Tive que descer e fazer muita força.. Empurrava e acelerava... Era lama voando para tudo enquanto é lado! Fiquei nessa briga uns 3 minutos até conseguir terminar de desatolar a danada. Ufa!
Segui mais alguns bons quilômetros e cheguei nas cachoeiras dos Dragões! Viu? Meu instinto não estava errado! Pelo “mapa” de atrações turísticas que o CAT me ofereceu, havia estas cachoeiras bem pra lá da estrada de Goianésia.. Pelo menos estava “menos perdido” do que imaginava!
No caminho havia tbm um mosteiro.. só que não havia ninguém lá... ou então os monges estavam praticando a arte da invisibilidade e tal... Sei lá... Sei que como não havia ninguém.. fui procurando os dragões.. Digo.. as Cachoeiras dos Dragões.
Larguei a moto debaixo de uma moita e segui a pé a procura das cachus.. Andei uns 15 a 20 minutos em meio a um caminho de pedras muito bonito... EM alguns pontos adentrava na mata que parecia aqueles Jardins Japoneses... Árvores compridas e finas, bambus, pedras com aquele musgo verde... A região tinha realmente uma magia no ar... Chego então na primeira das muitas quedas, o “Dragão Azul”.
Sai dela e fui em busca das outras... Olha essa descida que punk!
Cheguei então na pérola do dragão:
Linda....
Cheguei depois nas Nuvens do Dragão...
Ai estava ficando tarde (cheguei na quarta queda já eram 6 e 20 da tarde), resolvi voltar. São ao todo 8 cachoeiras e nem cheguei a ir nas maiores e mais belas... mas já deu para se ter noção de como é lindo né?
Olha o tanto que a água brota do chão!
Mais rios para se atravessar...
Viu? Passei! Rs..
Daí mais alguns quilômetros de pedras, estradas e pequenos saltos, chego a estrada pavimentada. O interessante é que, dês de quando sai da Cidade de Pedra lááá em cima da serra, eu só vim descendo e descendo... Não parava um minuto.. logo que pegava um pequeno plano, já vinha outra descida em seguida.. Era muito gostoso.
Enfim então cheguei em Piri para o merecido descanso da minha guerreira e o meu tbm.. Fui tomar uma ali na rua do lazer pq o dia foi longo e ninguém é de ferro né?
Rs..
8º Dia
No dia de Hoje ( hoje é terça ou quarta?? Rs..) acordei e tava com preguiça de fazer tudo.. rs.. Daí levei a moto para revisão dos 18.000km aqui na CCA Motos, autorizada HONDA. Lá eles darão o devido “grau” na moto e eu tbm irei me recuperar pelas ruas e vielas da cidadezinha então.. não há muito o que contar...
AH, hoje a tarde também chega um “reforço” para minha viagem, mais conto isso mais tarde..
Abraço galera
Até a próxima."
"Salva Salve!
Bom, nesta segunda a amanheceu com o tempo nublado e com aquela chuvinha gostosa.. Passei a manhã toda debaixo das cobertas só curtindo o barato do friozinho.
Levantei por volta de 11:30 e fui passear por Piri. O clima estava mais ameno e com menos cara de chuva. Almocei no restaurante da Serra.. Putz, que comida gostosa... É caro mas valeu a pena...
Resolvi então sair a procura da “perdida” cidade de pedra. Na verdade ela nunca foi perdida.. rs.. Foi “descoberta” por um aventureiro francês no inicio do século passado e “redescoberta” a pouco tempo.. Houve até uma matéria no Globo Repórter a um tempo e tal..
Na cidade ninguém sabia dar informações relevantes de como se chegar ao local.. Eram informações assim: “Ah, é pra lá da Serra dos Pirineus”.. “Ih rapaz, sei que existe mas nunca fui lá não.. sei que fica indo pro rumo de cocalzinho”.. “Vc tem que atravessar a cachoeira do abade, seguir até cocalzinho e de lá vc pergunta”..
Rs.. é meus amigos.. é difícil.. a melhor informação que consegui foi com o Pedro, de uma casa especializada em turismos de aventura e off-road, mas mesmo assim a informação foi:
“Cara, sobe a serra dos pirineus, daí quando chegar na estrada indo pra Cocalzinho vc pega a direita e segue reto toda vida.. sempre que tiver duvida pega pra direita e vai que vai.. Cuidado que lá é muito perigoso e muita gente já se perdeu lá dentro”
Ê leiê.. Mesmo sem informações palpáveis, resolvi encarar a aventura assim mesmo!
Parei no posto da Petrobras, enchi o tanque e baixei a pressão dos pneus para aumentar o atrito com o solo. Zerei o odômetro, o cronômetro e soquei a bota rumo a serra.
Passado a Serra dos Pirineus, o parque, e a estrada de algumas fazendas, pego alguns “bois pelo caminho”
Neste ponto havia muita areia solta.. a moto sambava, sambava e saia de traseira toda hora... rs.. a adrenalina tava garantida.
(detalhe para a vegetação)
Saindo então da “estrada principal”, pego algumas estradas semi abandonadas em meio a serra.
Nesta curva eu passei reto (dá para ver as marcas das derrapadas lá atrás). Ainda bem que havia uma boa área de escape e eu não sai rolando penhasco abaixo.. eheh
Mais serra para se subir:
Daí, contrariando então a informação do Pedro, não segui pela direita, mas peguei pela esquerda.. E meu instinto deu certo! Rs.. Cheguei então na Fazenda “Dois Irmãos”, proximidades na qual fui parar na porta da fazenda do Sr. Antônio e da sua esposa. Casal muito simpático de Anápolis e que passavam 2 a 3 dias da semana ali na fazenda.
A esposa foi muito simpática e me chamou para entrar.. Me ofereceram um suco muito gostoso que eu nem sei que sabor era.. sei que estava uma delicia.. eheh...
Mas voltando ao assunto.. Ela me explicou que seu esposo havia feto uma ponte de madeira ali atrás da casa, onde então eu poderia atravessar o rio e subir parte da serra que me levaria a Cidade de Pedra. Neste meio tempo chegou o Sr. Antônio e fez em um pedaço de papel um “mapa” que me foi muito útil. }O casal me alertou muito dos perigos de me perder na região e tbm para eu tomar cuidado com o trieiro da serra, pois estava muito ruim e de difícil acesso.
Com autorização deles, adentrei a fazenda e atravessei pelo pasto até conseguir começar a subir outra serra. Logo que consegui atravessar a ponte, dois dos bois zebus que estavam ali no pasto me olhando saíram correndo atrás de mim(da para ver os dois no canto superior da foto abaixo).. rs... Ó Deus.. eu não dou sorte com esses chifrudos... Mas daí tirei a foto, subi na moto e sai acelerando.
Diga-se de passagem que eles não estavam brincando, era bem íngreme e com várias pedras soltas.
Subindo...
Subindo..
Daí cheguei em uma parte em que o Sr. Antonio havia falado que fez um tipo de calcamento, com cimento e pedras... Para ele ter feito isso era pq ali realmente antes devia ser fróids de subir... Foram +- 200 metros com este calcamento no meio do nada e o interessante era que de 15 em 15 metros +- havia um degrau/rampa que a moto batia e voava... era muito legal.
No quilômetro 45,2 (odômetro da moto), passei então por um garimpo abandonado lá em cima da serra.
Peguei o “mapa” que o Sr. Antonio havia feito para mim e voltei ao trieiro.. Chegando nesta garimpo, tem 3 caminhos/bifurcações a sua frente, outro para direita e outro para esquerda.. destes cinco, pegue o 2º da direita para esquerda.. Como eu sei disso? Ah meus amigos.. rs.. Pq eu peguei todos os da direita e saia sempre em garimpo ou em lugar algum... eheheh...
Bom, peguei o caminho e fui seguindo até terminar em outro “caminho”.. Peguei para a direita e fui seguindo.. A “estrada” realmente era muito ruim e caso algum dia algum de vocês queira conhecer a cidade de pedra, logo já vou falando que lá só se chega com veículos com tração nas 4 rodas, motos tipo Trail, MountainBike (Mas no trecho da serra ela que vai montada nas suas costas, rs..) ou de helicóptero..
Alguma das muitas descidas (pareciam degraus naturais de pedra):
Daí então depois de alguns quilômetros de caminhos como na foto acima, chego em umas formações curiosas.. Putz, percebo então que cheguei na famosa(e “perdida” cidade de pedra)
Caminhei +- por meia hora a dentro da “cidade”.. Eram milhares de formações e pelo que pude perceber, em meia hora mau havia entrado no inicio da cidade! Era enorme! Fiquei fascinado pelo lugar. Resolvi então não entrar muito mato adentro pelo medo de me perder e tbm pq poderia ficar tarde (já era por volta das 5h da tarde).
Vegetação bem típica de cerrado com cactos, canelas de ema, arvores retorcidas, vegetação rasteira e espinhosa, flores exuberantes, etc..
Ah! Por falar nisso, cuidado por onde pisam! Primeiro para causar o menor impacto possível no ecossistema e, segundo, em respeito a sua vida! Eu ouvi por dois momentos os chocalhos de cascavéis!! Meus olhos destreinados de cidadão urbano pacato metido a aventureiro não conseguiram enxergá-las em meio ao solo, preferi então me afastar...
Como eu sou curioso e devido ao meu “chutômetro”, percebi que estava +- entre o pico dos pirineus e a estrada que liga Piri à Goianésia.. Como havia chegado em um trieiro que vinha do oeste , resolvi pegá-lo ao invés de voltar pelo caminho que vim..
Caminho muito bacana, com água brotando do solo o tempo todo. O percurso variava de pequenos riachos, pedras, cascalho, lamaçais, até pontos de areia branca e fina que faziam a moto “dançar”.
Neste ponto, ao ver a poça de água na minha frente pensei ser apenas mais uma em meio a tantas passadas lá atrás.. então só acelerei e “firmei o gorpe”. Porém, quando penso que não a moto sai dançando e atolando. Era um lamaçal bem fundo! Tentei não acelerar muito para que ela não atolasse cada vez mais... Mas não teve como.. rs.. Tive que descer e fazer muita força.. Empurrava e acelerava... Era lama voando para tudo enquanto é lado! Fiquei nessa briga uns 3 minutos até conseguir terminar de desatolar a danada. Ufa!
Segui mais alguns bons quilômetros e cheguei nas cachoeiras dos Dragões! Viu? Meu instinto não estava errado! Pelo “mapa” de atrações turísticas que o CAT me ofereceu, havia estas cachoeiras bem pra lá da estrada de Goianésia.. Pelo menos estava “menos perdido” do que imaginava!
No caminho havia tbm um mosteiro.. só que não havia ninguém lá... ou então os monges estavam praticando a arte da invisibilidade e tal... Sei lá... Sei que como não havia ninguém.. fui procurando os dragões.. Digo.. as Cachoeiras dos Dragões.
Larguei a moto debaixo de uma moita e segui a pé a procura das cachus.. Andei uns 15 a 20 minutos em meio a um caminho de pedras muito bonito... EM alguns pontos adentrava na mata que parecia aqueles Jardins Japoneses... Árvores compridas e finas, bambus, pedras com aquele musgo verde... A região tinha realmente uma magia no ar... Chego então na primeira das muitas quedas, o “Dragão Azul”.
Sai dela e fui em busca das outras... Olha essa descida que punk!
Cheguei então na pérola do dragão:
Linda....
Cheguei depois nas Nuvens do Dragão...
Ai estava ficando tarde (cheguei na quarta queda já eram 6 e 20 da tarde), resolvi voltar. São ao todo 8 cachoeiras e nem cheguei a ir nas maiores e mais belas... mas já deu para se ter noção de como é lindo né?
Olha o tanto que a água brota do chão!
Mais rios para se atravessar...
Viu? Passei! Rs..
Daí mais alguns quilômetros de pedras, estradas e pequenos saltos, chego a estrada pavimentada. O interessante é que, dês de quando sai da Cidade de Pedra lááá em cima da serra, eu só vim descendo e descendo... Não parava um minuto.. logo que pegava um pequeno plano, já vinha outra descida em seguida.. Era muito gostoso.
Enfim então cheguei em Piri para o merecido descanso da minha guerreira e o meu tbm.. Fui tomar uma ali na rua do lazer pq o dia foi longo e ninguém é de ferro né?
Rs..
8º Dia
No dia de Hoje ( hoje é terça ou quarta?? Rs..) acordei e tava com preguiça de fazer tudo.. rs.. Daí levei a moto para revisão dos 18.000km aqui na CCA Motos, autorizada HONDA. Lá eles darão o devido “grau” na moto e eu tbm irei me recuperar pelas ruas e vielas da cidadezinha então.. não há muito o que contar...
AH, hoje a tarde também chega um “reforço” para minha viagem, mais conto isso mais tarde..
Abraço galera
Até a próxima."
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Cleber Kajuru
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