Mas ai, eh soh usar Militec-1..... hehehecrosschão escreveu:Fernando PF escreveu:vc's sabem qual o rendimento de um motor a combustão????
:arrow: Não se atingiu ainda 40% do aproveitamento de energia em relação a energia gerada, ou seja, motores a combustão ainda são um poço de disperdício energético.
12% da potencia de um motor eh perdida pelo atrtito das partes moveis internas por ai jah se dah para ter uma ideia !!!!!
abraço
cross
122
Alguem conhece esse motor?
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COLEI DA NET:
Como nos motores 2 tempos, eles não possuem válvulas de admissão e nem de escapamento e sim janelas na região periférica por onde entram e saem a mistura e que tanto a abertura quanto o fechamento são controlados pelo pistão. Aliás, o pistão é uma forma de triângulo com os lados meio abaulados.
No início apresentavam problemas de vedação das câmaras, principalmente nos vértices do triângulo, mas isso foi solucionado com novos materiais usados principalmente pela Mazda que foi a empresa que mais avanços fez em cima desses motores. Também apresentava problemas de poluição porque a mistura esfriava dentro das câmaras devido ao formato bem comprido das mesmas, gerando alto consumo e alto nível de poluentes, mas isso também foi solucionado com a eletrônica de gestão do motor e com o reposicionamento das velas e a utilização de duas velas por cilindro (se é que podemos chamar assim, é melhor chamar de câmara de combustão).
Eliminados todos os problemas, o motor Wankel voltou a ser teoricamente muito bom, já que possuem menos peças móveis (não possuem válvulas, comandos de válvulas, bielas) e os pistões giram e não fazem movimentos alternados. Isso tudo faz com que gere menos atritos internos, menos vibrações e gire bem alto.
O pistão ou rotor tem 3 lados que funcionam simultaneamente. Enquanto um lado está comprimindo a mistura, o outro está aspirando e o último está expulsando os gases queimados.
Só que a relação entre a rotação do rotor e o eixo de saída que funciona como virabrequim é 1,5:1, fazendo com que cada volta do eixo corresponda a 2 explosões, igual nos 2T e o dobro dos 4T.
A Mazda chegou a usar um com 4 rotores com turbo nos modelos 767B de 630 cv que correu em 89 e 90 e no 787B de 700 cv que correu em 91 e venceu as 24 de Le Mans.
Mas apesar de todas essas vantagens teóricas na prática nunca conseguiram fazer valer suas vantagens teóricas frente às desvantagens, embora a Mazda ainda o utilize no RX-8 de 2 rotores aspirados e 250 cv com red line em 9.000 RPM, mas este tem as janelas nas laterais em vez de as ter na região periférica.
Como nos motores 2 tempos, eles não possuem válvulas de admissão e nem de escapamento e sim janelas na região periférica por onde entram e saem a mistura e que tanto a abertura quanto o fechamento são controlados pelo pistão. Aliás, o pistão é uma forma de triângulo com os lados meio abaulados.
No início apresentavam problemas de vedação das câmaras, principalmente nos vértices do triângulo, mas isso foi solucionado com novos materiais usados principalmente pela Mazda que foi a empresa que mais avanços fez em cima desses motores. Também apresentava problemas de poluição porque a mistura esfriava dentro das câmaras devido ao formato bem comprido das mesmas, gerando alto consumo e alto nível de poluentes, mas isso também foi solucionado com a eletrônica de gestão do motor e com o reposicionamento das velas e a utilização de duas velas por cilindro (se é que podemos chamar assim, é melhor chamar de câmara de combustão).
Eliminados todos os problemas, o motor Wankel voltou a ser teoricamente muito bom, já que possuem menos peças móveis (não possuem válvulas, comandos de válvulas, bielas) e os pistões giram e não fazem movimentos alternados. Isso tudo faz com que gere menos atritos internos, menos vibrações e gire bem alto.
O pistão ou rotor tem 3 lados que funcionam simultaneamente. Enquanto um lado está comprimindo a mistura, o outro está aspirando e o último está expulsando os gases queimados.
Só que a relação entre a rotação do rotor e o eixo de saída que funciona como virabrequim é 1,5:1, fazendo com que cada volta do eixo corresponda a 2 explosões, igual nos 2T e o dobro dos 4T.
A Mazda chegou a usar um com 4 rotores com turbo nos modelos 767B de 630 cv que correu em 89 e 90 e no 787B de 700 cv que correu em 91 e venceu as 24 de Le Mans.
Mas apesar de todas essas vantagens teóricas na prática nunca conseguiram fazer valer suas vantagens teóricas frente às desvantagens, embora a Mazda ainda o utilize no RX-8 de 2 rotores aspirados e 250 cv com red line em 9.000 RPM, mas este tem as janelas nas laterais em vez de as ter na região periférica.
Olha esse que massa!
Quasiturbine - uma nova proposta de motor a combustão
Muita potência, torque uniforme, baixa vibração, pouco consumo, peso reduzido. Parece plataforma eleitoral, mas são as qualidades proclamadas pelos inventores do Quasiturbine, um motor rotativo com características inéditas que está sendo desenvolvido no Canadá.
Criado por um grupo encabeçado pelo físico Gilles Saint-Hilaire, o Quasiturbine recebeu este estranho nome por funcionar de forma semelhante a uma turbina. As turbinas geram energia de forma contínua, sem interrupção. Em cada rotação, ou seja, 360 graus, o QT gera energia durante 328 graus. Para comparar, num motor normal, de quatro tempos, cada pistão gera energia apenas uma vez a cada duas rotações e, assim mesmo, no máximo por 90 graus.
Por ser um motor rotativo, é inevitável comparar o QT com o Wankel, o único desse tipo que chegou a ser usado em escala comercial com relativo sucesso, principalmente pela Mazda. O Wankel tem um desenho bem mais complexo: a cada giro de seu rotor, por exemplo, o eixo de transmissão vira três vezes. E, a cada volta do eixo, há uma explosão, contra quatro do QT que, por isso, oferece uma maior uniformidade de torque. E, embora menor do que os motores a pistão, o Wankel também tem um período "morto": a cada volta do rotor, há três interrupções de 30 graus na geração de energia.
Como não tem virabrequim, o QT elimina, em boa parte, o problema das vibrações. E, sem necessitar de válvulas de admissão ou escapamento, tem um número de peças móveis bastante reduzido. Como o torque é quase constante, ele dispensa o uso de volante para armazenagem de energia, o que contribui para a rapidez na aceleração e reduz seu peso. Outra característica importante é não necessitar de um cárter para óleo, o que possibilita sua montagem em qualquer posição.
Como funciona
O Quasiturbine tem quatro "carruagens", ligadas numa cadeia por um rotor flexível, que percorrem o contorno interior de um retângulo de cantos arredondados, chamado pelos fabricantes de "ringue de patinação". As carruagens funcionam como elementos de vedação para as câmaras formadas entre o rotor e o contorno do compartimento interno. Essa cadeia se posiciona, alternadamente, como um retângulo ou um losango, criando câmaras de volume variável entre si e o perímetro do "ringue".
A entrada da mistura ar-combustível se dá por uma janela, da mesma forma que o escapamento (essas aberturas podem ficar no contorno externo ou nas coberturas laterais). Há uma vela, que só é acionada na partida: depois de entrar em funcionamento, a ignição é contínua como numa turbina, sendo transferida por fendas ou orifícios. A alimentação pode ser feita por um carburador simples ou por injeção contínua.
Por suas características, o QT funciona em baixa rotação (3.000 rpm parece um limite razoável). Seus criadores dizem que, para uma mesma potência, ele ocupa 30% menos espaço do que um motor a pistão, economizando ainda mais em peso.
O QT pode usar vários tipos de combustível, variando do diesel ao hidrogênio. Pode funcionar, também, a vapor ou ar comprimido ou ser usado como compressor. Como tem o centro vazio, ele permite a montagem interna de um gerador elétrico, o que o torna muito apropriado para o uso em aplicações híbridas. Se alimentado por um compressor, ele pode ser convertido de quatro para dois tempos, praticamente duplicando sua potência específica.
Informações detalhadas sobre os princípios de funcionamento do Quasiturbine podem ser encontradas no site www.quasiturbine.com.
Quasiturbine - uma nova proposta de motor a combustão
Muita potência, torque uniforme, baixa vibração, pouco consumo, peso reduzido. Parece plataforma eleitoral, mas são as qualidades proclamadas pelos inventores do Quasiturbine, um motor rotativo com características inéditas que está sendo desenvolvido no Canadá.
Criado por um grupo encabeçado pelo físico Gilles Saint-Hilaire, o Quasiturbine recebeu este estranho nome por funcionar de forma semelhante a uma turbina. As turbinas geram energia de forma contínua, sem interrupção. Em cada rotação, ou seja, 360 graus, o QT gera energia durante 328 graus. Para comparar, num motor normal, de quatro tempos, cada pistão gera energia apenas uma vez a cada duas rotações e, assim mesmo, no máximo por 90 graus.
Por ser um motor rotativo, é inevitável comparar o QT com o Wankel, o único desse tipo que chegou a ser usado em escala comercial com relativo sucesso, principalmente pela Mazda. O Wankel tem um desenho bem mais complexo: a cada giro de seu rotor, por exemplo, o eixo de transmissão vira três vezes. E, a cada volta do eixo, há uma explosão, contra quatro do QT que, por isso, oferece uma maior uniformidade de torque. E, embora menor do que os motores a pistão, o Wankel também tem um período "morto": a cada volta do rotor, há três interrupções de 30 graus na geração de energia.
Como não tem virabrequim, o QT elimina, em boa parte, o problema das vibrações. E, sem necessitar de válvulas de admissão ou escapamento, tem um número de peças móveis bastante reduzido. Como o torque é quase constante, ele dispensa o uso de volante para armazenagem de energia, o que contribui para a rapidez na aceleração e reduz seu peso. Outra característica importante é não necessitar de um cárter para óleo, o que possibilita sua montagem em qualquer posição.
Como funciona
O Quasiturbine tem quatro "carruagens", ligadas numa cadeia por um rotor flexível, que percorrem o contorno interior de um retângulo de cantos arredondados, chamado pelos fabricantes de "ringue de patinação". As carruagens funcionam como elementos de vedação para as câmaras formadas entre o rotor e o contorno do compartimento interno. Essa cadeia se posiciona, alternadamente, como um retângulo ou um losango, criando câmaras de volume variável entre si e o perímetro do "ringue".
A entrada da mistura ar-combustível se dá por uma janela, da mesma forma que o escapamento (essas aberturas podem ficar no contorno externo ou nas coberturas laterais). Há uma vela, que só é acionada na partida: depois de entrar em funcionamento, a ignição é contínua como numa turbina, sendo transferida por fendas ou orifícios. A alimentação pode ser feita por um carburador simples ou por injeção contínua.
Por suas características, o QT funciona em baixa rotação (3.000 rpm parece um limite razoável). Seus criadores dizem que, para uma mesma potência, ele ocupa 30% menos espaço do que um motor a pistão, economizando ainda mais em peso.
O QT pode usar vários tipos de combustível, variando do diesel ao hidrogênio. Pode funcionar, também, a vapor ou ar comprimido ou ser usado como compressor. Como tem o centro vazio, ele permite a montagem interna de um gerador elétrico, o que o torna muito apropriado para o uso em aplicações híbridas. Se alimentado por um compressor, ele pode ser convertido de quatro para dois tempos, praticamente duplicando sua potência específica.
Informações detalhadas sobre os princípios de funcionamento do Quasiturbine podem ser encontradas no site www.quasiturbine.com.
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