Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
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Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Que coisa bonita de se ver! Pena que entendi pouca coisa da narração.
Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Muito legal... da um trabalhão né?
Que gosta de motos e mecanica tem que assistir o filme "A Indiam mais rapida do mundo" muito legal tb
Que gosta de motos e mecanica tem que assistir o filme "A Indiam mais rapida do mundo" muito legal tb
Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Valentin escreveu:Muito legal... da um trabalhão né?
Que gosta de motos e mecanica tem que assistir o filme "A Indiam mais rapida do mundo" muito legal tb
Puts podescrer que trabalhão...
E repara quanto leite vai fora no processo
Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
muuuito da hora mesmo
show de bola
show de bola
Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Um show a parte!!
Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Só pra constar galera, esse é um pistão FORJADO!
Entre 1:25 e 2:00 vocês podem notar que o operador pega o pedaço de alumínio que foi cortado e aquecido e coloca numa prensa.
Essa prensa vai comprimir a peça de alumínio. Dessa forma, vai dar uma primeira moldada no pistão, formando a saia e comprimindo as moléculas, deixando a peça mais densa.
Ou seja, vai deixar o alumínio mais "concentrado", mais "duro", porém sem perder as características do material.
Se fosse um pistão fundido, o alumínio seria injetado num molde parecido com o pistão.
Ricardo Skolaude, como eu sei que você está falando sério, mas colocou uns smiles pra disfarçar (huaauhuahuhauhauha!), eu vou te explicar: aquele negócio branco não é leite, é "óleo solúvel", uma substância utilizada em máquinas operatrizes para lubrificar e refrigerar a ferramenta de corte.
Entre 1:25 e 2:00 vocês podem notar que o operador pega o pedaço de alumínio que foi cortado e aquecido e coloca numa prensa.
Essa prensa vai comprimir a peça de alumínio. Dessa forma, vai dar uma primeira moldada no pistão, formando a saia e comprimindo as moléculas, deixando a peça mais densa.
Ou seja, vai deixar o alumínio mais "concentrado", mais "duro", porém sem perder as características do material.
Se fosse um pistão fundido, o alumínio seria injetado num molde parecido com o pistão.
Ricardo Skolaude escreveu: E repara quanto leite vai fora no processo
Ricardo Skolaude, como eu sei que você está falando sério, mas colocou uns smiles pra disfarçar (huaauhuahuhauhauha!), eu vou te explicar: aquele negócio branco não é leite, é "óleo solúvel", uma substância utilizada em máquinas operatrizes para lubrificar e refrigerar a ferramenta de corte.
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Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
muito bom o vídeo.. para alguns motores que monto eu fabrico aqui uns pistões, porém ainda não consegui uma liga adequada com boa resistência e pouca dilatação, consigo fazer um pístão extremamente resistente, muito mesmo, acima de muita liga forjada que existe, porém a dilatação já me causou muita quebra de cilindro, teve pístão que aguentou 3 quebras..
Agora consegui acertar a folga correta e geralmente coloco uma camisa mais grossa e abro o alojamento do bloco, encaixando o cilindro sem folga, assim consegui eliminar as quebras.. Semana passada montei uma twister com 300cc e 14:1 de taxa.. roda na rua e uma cg150 (224cc) com pistão 70mm, pino original e dois anéis.. taxa de 12.6:1.. ambas quase grudaram por causa da dilatação excessiva do pistão, apesar da folga estar boa.. coloquei 100ml de militec em cada motor e pronto.. por incrível que pareça resolveu.
Como o Juliano explicou, este é um processo de forjamento, depois vai para a usinagem, no caso de algumas indústrias nacionais, nota-se que o pistão é todo usinado internamente, pela dificuldade e demanda destas empresas em forjar no formato estabelecido, então vale mais a pena pegar um material com resistência equivalente ou superior e eliminar o processo da forja, paga-se mais na matéria prima porém não ocorre investimento em ferramentas de forja, quem acaba pagando é o consumidor final, mas já são pistões para aplicações mais específicas com baixa demanda de produção.
Agora consegui acertar a folga correta e geralmente coloco uma camisa mais grossa e abro o alojamento do bloco, encaixando o cilindro sem folga, assim consegui eliminar as quebras.. Semana passada montei uma twister com 300cc e 14:1 de taxa.. roda na rua e uma cg150 (224cc) com pistão 70mm, pino original e dois anéis.. taxa de 12.6:1.. ambas quase grudaram por causa da dilatação excessiva do pistão, apesar da folga estar boa.. coloquei 100ml de militec em cada motor e pronto.. por incrível que pareça resolveu.
Como o Juliano explicou, este é um processo de forjamento, depois vai para a usinagem, no caso de algumas indústrias nacionais, nota-se que o pistão é todo usinado internamente, pela dificuldade e demanda destas empresas em forjar no formato estabelecido, então vale mais a pena pegar um material com resistência equivalente ou superior e eliminar o processo da forja, paga-se mais na matéria prima porém não ocorre investimento em ferramentas de forja, quem acaba pagando é o consumidor final, mas já são pistões para aplicações mais específicas com baixa demanda de produção.
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Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Essa prensa vai comprimir a peça de alumínio. Dessa forma, vai dar uma primeira moldada no pistão, formando a saia e comprimindo as moléculas, deixando a peça mais densa.
Ou seja, vai deixar o alumínio mais "concentrado", mais "duro", porém sem perder as características do material.
Desculpe te corrigir Juliano, porém não existe esse negócio de comprimir as moléculas, muito menos deixar o material mais denso, a redução de volume nesse tipo de processo é desprezível.
Na verdade em um forjamento, laminação, extrusão, trefilação (todos esses processos de fabricação mecânica) onde há uma deformação permanente do metal, ou seja além do limite elástico do material, ocorre um fenômeno denominado encruamento, que nada mais é do que um achatamento dos grãos, que são formados pelos reticulados cristalinos.
Na figura abaixo podemos ver esses grãos(não deformados) porém em um material diferente.
Portanto o encruamento é um recurso muito utilizado para aumentar a resistencia de um material, porém quando se utiliza calor, forjamento a quente, o encruamento é menor ou nulo dependendo da temperatura e do material, diferentemente do forjamento à frio que aumenta a dureza e também a fragilidade.
No vídeo é mostrado um tratamento térmico, que pode ser desde um recozimento até um alívio de tensões. Se for um recozimento, ocorre uma recristalização do metal onde são formados novos grãos devolvendo a caracteristica original do material (de quando ele foi fundido pela primeira vez).
Espero ter sido claro abraços à todos.
[
Ou seja, vai deixar o alumínio mais "concentrado", mais "duro", porém sem perder as características do material.
Desculpe te corrigir Juliano, porém não existe esse negócio de comprimir as moléculas, muito menos deixar o material mais denso, a redução de volume nesse tipo de processo é desprezível.
Na verdade em um forjamento, laminação, extrusão, trefilação (todos esses processos de fabricação mecânica) onde há uma deformação permanente do metal, ou seja além do limite elástico do material, ocorre um fenômeno denominado encruamento, que nada mais é do que um achatamento dos grãos, que são formados pelos reticulados cristalinos.
Na figura abaixo podemos ver esses grãos(não deformados) porém em um material diferente.
Portanto o encruamento é um recurso muito utilizado para aumentar a resistencia de um material, porém quando se utiliza calor, forjamento a quente, o encruamento é menor ou nulo dependendo da temperatura e do material, diferentemente do forjamento à frio que aumenta a dureza e também a fragilidade.
No vídeo é mostrado um tratamento térmico, que pode ser desde um recozimento até um alívio de tensões. Se for um recozimento, ocorre uma recristalização do metal onde são formados novos grãos devolvendo a caracteristica original do material (de quando ele foi fundido pela primeira vez).
Espero ter sido claro abraços à todos.
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Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Molécula realmente não se comprime, o que eu quiz dizer foi aproximá-las. Se aproximar as moléculas, reduzindo os espaços entre elas, mais moléculas ocupam o mesmo espaço, mesmo que seja 0,00000001%, aumentou a densidade.
Aquelas peças que ele mergulha no balde ali ao lado, creio eu que sejam peças à serem descartadas, pois se der um choque térmico daquele no alumínio, o coitado não aguenta, bem diferente do aço.
Eu fiz um trabalho numa injetora de alumínio, o alumínio é injetado no molde sob pressão e depois comprimido por um dispositivo, justamente pra aumentar a densidade e deixar o alumínio mais resistente, pelo menos foi o que os japas da Toyota me explicaram.
As peças que eram automaticamente descartadas por defeito passavam num líquido para refrigerar, pois o alumínio quente não muda de cor em relação ao frio, então eles refrigeram a peça pra evitar acidentes.
A foto postada acima mostra a superfície do aço, que sofre um redirecionamento das moléculas causando tensão no material quando o mesmo é tensionado na região plástica, o que o deixa quebradiço, sem condições de trabalho com ferramentas. Daí é necessário um processo de aquecimento bem lento, chamado "recozimento" para que as moléculas fiquem saltitando felizes da vida e se realinhem, deixando o material bem maleável (mole). Se forjar o aço, tem que dar um recozimento também.
Eu fiz uma alteração de software em 20 fornos de recozimento de bobinas de aço na Cosipa, em Cubatão. Esses fornos justamente aquecem de forma bem lenta aquelas mega-bobinas de aço que a gente vê em cima dos caminhões na estrada (cada forno leva 6 ~ 8 bobinas). Coisa de doido, acho que um dos lugares mais doidos que eu já vi dentro de uma siderúrgica. Os caras usam Hidrogênio à mais de 700 oC!!!
Aquelas peças que ele mergulha no balde ali ao lado, creio eu que sejam peças à serem descartadas, pois se der um choque térmico daquele no alumínio, o coitado não aguenta, bem diferente do aço.
Eu fiz um trabalho numa injetora de alumínio, o alumínio é injetado no molde sob pressão e depois comprimido por um dispositivo, justamente pra aumentar a densidade e deixar o alumínio mais resistente, pelo menos foi o que os japas da Toyota me explicaram.
As peças que eram automaticamente descartadas por defeito passavam num líquido para refrigerar, pois o alumínio quente não muda de cor em relação ao frio, então eles refrigeram a peça pra evitar acidentes.
A foto postada acima mostra a superfície do aço, que sofre um redirecionamento das moléculas causando tensão no material quando o mesmo é tensionado na região plástica, o que o deixa quebradiço, sem condições de trabalho com ferramentas. Daí é necessário um processo de aquecimento bem lento, chamado "recozimento" para que as moléculas fiquem saltitando felizes da vida e se realinhem, deixando o material bem maleável (mole). Se forjar o aço, tem que dar um recozimento também.
Eu fiz uma alteração de software em 20 fornos de recozimento de bobinas de aço na Cosipa, em Cubatão. Esses fornos justamente aquecem de forma bem lenta aquelas mega-bobinas de aço que a gente vê em cima dos caminhões na estrada (cada forno leva 6 ~ 8 bobinas). Coisa de doido, acho que um dos lugares mais doidos que eu já vi dentro de uma siderúrgica. Os caras usam Hidrogênio à mais de 700 oC!!!
Re: Video mostrando a fabricação de um pistão. Interessante.
Acho legal ver essas coisas que com toda a modernidade disponivel possui sua complexidade, e imaginar como era feito bem artesanalmente nos antigamente.
Lembrando que minha vocação e formação acadêmica é na área de humanas.
Lembrando que minha vocação e formação acadêmica é na área de humanas.
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