Primeiro Enduro da Independência 1983
Primeiro Enduro da Independência 1983
Esta matéria é sobre o primeiro Enduro da Independência de 1983, e foi escrita por Ricardo Pupo em 2004. Ela conta como foi a primeira investida pesada no Enduro e notem que na época as fábricas brigavam muito para que suas motos chegassem na frente, pois a competição era a VITRINE do mercado off road que despontava.
RIO DE JANEIRO - BELO HORIZONTE - 1983
O Enduro era uma modalidade de competição de motocicletas, até então pouco conhecida pelos brasileiros.
O mercado de motos fora de estrada vinha crescendo muito e a Honda, de olho nesse filão, resolveu patrocinar um evento de Enduro, no caso o primeiro Independência.
Juntamente com a Rede Globo e o Trail Clube de Minas Gerais, foi criada a maior prova de Regularidade do Mundo.
Na história do Brasil há um relato sobre uma viagem efetuada por D. Pedro I do Rio de Janeiro até Belo Horizonte, para tentar o apoio mineiro à causa da Independência, já defendida por São Paulo e Rio.
Isso foi em 1822, poucos meses antes da Independência. D. Pedro I e sua comitiva de mais 8 pessoas, cavalgou por 15 dias, e esse trajeto ficou conhecido como "Caminho Novo" e posteriormente como "Estrada Real".
O Trail Clube de Minas, com total apoio da Honda estava pensando em criar uma prova de longa duração para difundir o Enduro nacionalmente, pois já era praticado nas trilhas de Minas Gerais. E a Rede Globo estava planejando uma comemoração especial e diferente para a Semana da Pátria.
Daí surgiu o Enduro da Independência !
Após 5 longos meses de preparação, levantamento da trilha em bases de registros históricos, muitas viagens Rio - Belo Horizonte, finalmente chega setembro !
Serão 800 Km, percorridos em 3 dias !
São 440 motos, divididos em 220 duplas de pilotos, que irão disputar esse grande desafio, enfrentando chuva, lama, poeira, frio, e cansaço, pelas trilhas da Estrada Real !
No dia 4 de setembro, houve a largada simbólica, no Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, onde há uma estátua de D. Pedro I. Todas as motos desfilaram, juntamente com os carros de apoio, fazendo uma grande festa !
Mas a coisa ia ficar séria mesmo no dia 5 de setembro, uma segunda feira chuvosa e fria !
As duplas começaram a largar pontualmente às 7 da manhã, partindo para a 1ª etapa, que seria até Barbacena.
Muita lama, dificuldade para navegar, muitos perdidos e depois mão embaixo para alcançar a média (o enduro é de regularidade).
O primeiro trecho cronometrado começava no vilarejo de Porto Estrela, local onde começou a viagem de D. Pedro.
De lá seguiram até Piabetá, em asfalto, e dali começava a subida até Petrópolis, em chão de paralelepípedos molhados ... muitos tombos !
Depois de Petrópolis, Correias e Noguerias, também pelo asfalto.
Um trecho de terra levou o enduro até Pedro do Rio, e de lá até Secretário, também em terra batida ... bem lisa !
De lá seguem até Paraibuna, passando por Paraíba do Sul. De Paraiubuna até Matias Barbosa, mais asfalto ! A turma já começava a se perguntar ... "cadê as trilhas, a emoção, o barro pra atolar ??"
Logo depois de Matias Barbosa, viria a resposta ... começava a trilha chamada "Expurgo da Desindexaçao" ! Esburacada, pedregosa, com costelas de vaca e muitas fendas, a trilha começa a dar um tempero ao Enduro !
O sufoco estava só começando !
Quem conseguiu passar bem, chegou até Caeté, Retiro e Juiz de Fora e de lá seguiu para Chapéu D ´Uvas ... e tiveram que enfrentar o Pastão e o Oleoduto !
O Pastão era uma encosta coberta por pastagem, que tornava a sudida muito difícil, principalmente para as pesadas XL 250 e Montesas. Quem estava de DT 180 se deu bem !
Chega o Oleoduto ... são cinco morros íngremes, com um oleoduto enterrado por baixo ... um sufoco !
A chuva causou uma grande erosão, e as valas e fendas eram enormes, e muita gente ficou para trás !
A seguir a caravana foi para Ewbank da Câmara, Santos Dumont , Perobão, Antonio Carlos, Sá Forte e finalmente a chegada em Barbacena
O caminhão de patrulha especial do Exército, incumbido de percorrer as trilhas ao final do dia, recolhendo os atolados, perdidos e desaventurados, só chegou a Barbacena na fria madrugada do dia 6 ! Teve gente que ficou na chuva e no frio esperando o caminhão até a 1 hora da manhã !!
Em Barbacena as motos ficaram num parque fechado, onde os mecânicos (quem tinha apoio) aproveitavam para revisar e checar as condições das máquinas para o dia seguinte.
No dia 6, a segunda etapa seria até Ouro Preto. O primeiro trecho era até Padre Brito e depois seguindo até a Fazenda Pouso Real (onde D. Pedro e sua comitiva pernoitaram certa vez), passando por muitos mata-burros, o que andou entortando muita roda !!
A chuva acabou fazendo com que as médias estipuladas nas planilhas se tornassem muito altas para as condições precárias das estradas e trilhas ... com isso nos trechos um pouco melhores, os pilotos tinham que acelerar forte para tentar recuperar o tempo ! O resultado foram alguns acidentes (nenhum grave), como o de José Triploli, que atropelou uma vaca a 80 km/h ! Tripoli nada sofreu, mas o estrago na moto foi grande !
Chega São João Del Rey e depois Tiradentes, onde seria realizado o teste de velocidade.
São 5 quilometros de subidas e descidas numa estradinha sinuosa e escorregadia, com muitas árvores, a caminho de Prado ... o piloto era cronometrado na entrada e na saída do percurso ... teve piloto que atingiu a média de 130 km/h !!!
Depois de Prado, em direção à Queluzita, Ribeiro e Conselheiro Lafaiete, as trilhas ficaram muito travadas e apertadas ! De lá seguem num trecho muito bonito até Ouro Branco, a trilha de Nicanor, porém em subida e com muitas cavas ! No topo da Nicanor havia uma estradinha de areia branca com uma vista maravilhosa da serra !
De Ouro Branco a Ouro Preto, seguiram a trilha do Garimpeiro ... atravessam um rio raso entre montes de minérios garimpados e sobem por uma trilha muito ruim até chegar no asfalto de deslocamento até Ouro Preto.
Em Ouro Preto o parque fechado foi no campo de futebol da cidade, e novamente a atividade noturna foi enorme num desmonta, monta, troca, parafusa geral !!
Amanhece o dia final, 7 de setembro, com sol forte ! A última etapa iria terminar em Belo Horizonte.
As trilhas iriam favorecer os pilotos mineiros, que já estão habituados a percorrê-las !
Uma trilha nova, levantada pelo TCMG, leva o Enduro de Ouro Preto até Glaura e dali até Rio Acima.
De lá, seguem para Raposos e Nova Lima, passando por trilhas como Galopeira, Lair de Baixo, Lair de Cima, Vaca Oca, Olimpo e outras ! Muita pedra solta, poeira e ... muita gente andando junto, dividindo curvas, tombos, adrelalina pura !!
Está chegando ao fim ... de Rio Acima, até São Sebastião das Águas Claras e finalmente Belo Horizonte !
A chegada à Belô foi no Shopping Center onde uma multidão de pessoas se misturava aos pilotos, equipes de apoio, a imprensa, televisão, um verdadeiro tumulto !
No final, havia a última prova ... um trecho de 300 metros, repleto de obstáculos onde os pilotos não poderiam tocar os pés no chão !
E o resultado final dessa grande aventura foi a vitória da dupla mineira formada por Roberto Ferreira e Helder Rabelo, pilotando duas Yamaha DT 180, que lideraram o Enduro do começo ao fim !
Nos 32 postos de controle (PC) do percurso, a dupla perdeu 2532 pontos (253 a menos que o segundo colocado).
Em segundo lugar chegaram os irmãos, também mineiros, Paulinho e Aureo Stradioto, também com duas DT 180.
Para a Honda, patrocinadora oficial do evento, restou o terceiro lugar, com os mineiros Patricio Calderon e Rogério Eurides, ambos de XL 250.
Das 440 motos que partiram do Rio, pouco menos de 300 chegaram a Belo Horizonte, entre elas uma heróica Yamaha TT 125 do carioca Jorge Antunes, que além de vencer todas as enormes dificuldades do Enduro, ainda teve que percorrer os últimos 10 quilometros, rebocando a FBM 125 de seu parceiro Antonio Nogueira, que ficou sem combustível !
São muitas as histórias e aventuras de cada um, vividas nesses 3 dias da maior e mais longa prova do motociclismo brasileiro !
Para todos, a grande vitória foi ter participado e ter conseguido chegar !
Parabéns a todos que participaram na organização, na grande idéia, na criação e principalmente aos pilotos e suas intrépidas motocicletas, que venceram todos os obstáculos e armadilhas das trilhas da "Estrada Real" !!
I ENDURO DA INDEPENDÊNCIA
1983
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Posição Dupla Estado Pilotos
Moto Pontos
1º 85 MG Helder Rabelo
Roberto Ferreira Yamaha DT 180 2532
2º 24 MG Paulo Stradioto
Aureo Stradioto Yamaha DT 180 2785
3º 14 MG Patricio Calderon
Rogério Eurides Honda XL 250 3763
4º 135 MG Jaider Siqueira
Carlos Lopes Yamaha DT 180 6263
5º 47 MG Luiz Pontes
Osório Lopes Honda XL 250 6824
6º 64 RJ Fernando Ferreira
Hélio Alcantara Honda XL 250 8028
7º 34 RJ Marcos Comineme
Vitor Biani Honda XL 250 8139
8º 162 MG André Gishewski
Rodrigo Furtado Honda XL 250 8147
9º 138 MG Luiz Machado
Ruben Goldstein Honda XL 250 8154
10º 38 RJ Eduardo Rocha
Cláudio Figueiredo Yamaha DT 180
Honda XL 250 8425
Por Ricardo Pupo
Agosto / 2004
Fontes: Revista Motoshow nº 8, Revista Quatro Rodas Moto nº 19, Revista Motocross nº 4.
RIO DE JANEIRO - BELO HORIZONTE - 1983
O Enduro era uma modalidade de competição de motocicletas, até então pouco conhecida pelos brasileiros.
O mercado de motos fora de estrada vinha crescendo muito e a Honda, de olho nesse filão, resolveu patrocinar um evento de Enduro, no caso o primeiro Independência.
Juntamente com a Rede Globo e o Trail Clube de Minas Gerais, foi criada a maior prova de Regularidade do Mundo.
Na história do Brasil há um relato sobre uma viagem efetuada por D. Pedro I do Rio de Janeiro até Belo Horizonte, para tentar o apoio mineiro à causa da Independência, já defendida por São Paulo e Rio.
Isso foi em 1822, poucos meses antes da Independência. D. Pedro I e sua comitiva de mais 8 pessoas, cavalgou por 15 dias, e esse trajeto ficou conhecido como "Caminho Novo" e posteriormente como "Estrada Real".
O Trail Clube de Minas, com total apoio da Honda estava pensando em criar uma prova de longa duração para difundir o Enduro nacionalmente, pois já era praticado nas trilhas de Minas Gerais. E a Rede Globo estava planejando uma comemoração especial e diferente para a Semana da Pátria.
Daí surgiu o Enduro da Independência !
Após 5 longos meses de preparação, levantamento da trilha em bases de registros históricos, muitas viagens Rio - Belo Horizonte, finalmente chega setembro !
Serão 800 Km, percorridos em 3 dias !
São 440 motos, divididos em 220 duplas de pilotos, que irão disputar esse grande desafio, enfrentando chuva, lama, poeira, frio, e cansaço, pelas trilhas da Estrada Real !
No dia 4 de setembro, houve a largada simbólica, no Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, onde há uma estátua de D. Pedro I. Todas as motos desfilaram, juntamente com os carros de apoio, fazendo uma grande festa !
Mas a coisa ia ficar séria mesmo no dia 5 de setembro, uma segunda feira chuvosa e fria !
As duplas começaram a largar pontualmente às 7 da manhã, partindo para a 1ª etapa, que seria até Barbacena.
Muita lama, dificuldade para navegar, muitos perdidos e depois mão embaixo para alcançar a média (o enduro é de regularidade).
O primeiro trecho cronometrado começava no vilarejo de Porto Estrela, local onde começou a viagem de D. Pedro.
De lá seguiram até Piabetá, em asfalto, e dali começava a subida até Petrópolis, em chão de paralelepípedos molhados ... muitos tombos !
Depois de Petrópolis, Correias e Noguerias, também pelo asfalto.
Um trecho de terra levou o enduro até Pedro do Rio, e de lá até Secretário, também em terra batida ... bem lisa !
De lá seguem até Paraibuna, passando por Paraíba do Sul. De Paraiubuna até Matias Barbosa, mais asfalto ! A turma já começava a se perguntar ... "cadê as trilhas, a emoção, o barro pra atolar ??"
Logo depois de Matias Barbosa, viria a resposta ... começava a trilha chamada "Expurgo da Desindexaçao" ! Esburacada, pedregosa, com costelas de vaca e muitas fendas, a trilha começa a dar um tempero ao Enduro !
O sufoco estava só começando !
Quem conseguiu passar bem, chegou até Caeté, Retiro e Juiz de Fora e de lá seguiu para Chapéu D ´Uvas ... e tiveram que enfrentar o Pastão e o Oleoduto !
O Pastão era uma encosta coberta por pastagem, que tornava a sudida muito difícil, principalmente para as pesadas XL 250 e Montesas. Quem estava de DT 180 se deu bem !
Chega o Oleoduto ... são cinco morros íngremes, com um oleoduto enterrado por baixo ... um sufoco !
A chuva causou uma grande erosão, e as valas e fendas eram enormes, e muita gente ficou para trás !
A seguir a caravana foi para Ewbank da Câmara, Santos Dumont , Perobão, Antonio Carlos, Sá Forte e finalmente a chegada em Barbacena
O caminhão de patrulha especial do Exército, incumbido de percorrer as trilhas ao final do dia, recolhendo os atolados, perdidos e desaventurados, só chegou a Barbacena na fria madrugada do dia 6 ! Teve gente que ficou na chuva e no frio esperando o caminhão até a 1 hora da manhã !!
Em Barbacena as motos ficaram num parque fechado, onde os mecânicos (quem tinha apoio) aproveitavam para revisar e checar as condições das máquinas para o dia seguinte.
No dia 6, a segunda etapa seria até Ouro Preto. O primeiro trecho era até Padre Brito e depois seguindo até a Fazenda Pouso Real (onde D. Pedro e sua comitiva pernoitaram certa vez), passando por muitos mata-burros, o que andou entortando muita roda !!
A chuva acabou fazendo com que as médias estipuladas nas planilhas se tornassem muito altas para as condições precárias das estradas e trilhas ... com isso nos trechos um pouco melhores, os pilotos tinham que acelerar forte para tentar recuperar o tempo ! O resultado foram alguns acidentes (nenhum grave), como o de José Triploli, que atropelou uma vaca a 80 km/h ! Tripoli nada sofreu, mas o estrago na moto foi grande !
Chega São João Del Rey e depois Tiradentes, onde seria realizado o teste de velocidade.
São 5 quilometros de subidas e descidas numa estradinha sinuosa e escorregadia, com muitas árvores, a caminho de Prado ... o piloto era cronometrado na entrada e na saída do percurso ... teve piloto que atingiu a média de 130 km/h !!!
Depois de Prado, em direção à Queluzita, Ribeiro e Conselheiro Lafaiete, as trilhas ficaram muito travadas e apertadas ! De lá seguem num trecho muito bonito até Ouro Branco, a trilha de Nicanor, porém em subida e com muitas cavas ! No topo da Nicanor havia uma estradinha de areia branca com uma vista maravilhosa da serra !
De Ouro Branco a Ouro Preto, seguiram a trilha do Garimpeiro ... atravessam um rio raso entre montes de minérios garimpados e sobem por uma trilha muito ruim até chegar no asfalto de deslocamento até Ouro Preto.
Em Ouro Preto o parque fechado foi no campo de futebol da cidade, e novamente a atividade noturna foi enorme num desmonta, monta, troca, parafusa geral !!
Amanhece o dia final, 7 de setembro, com sol forte ! A última etapa iria terminar em Belo Horizonte.
As trilhas iriam favorecer os pilotos mineiros, que já estão habituados a percorrê-las !
Uma trilha nova, levantada pelo TCMG, leva o Enduro de Ouro Preto até Glaura e dali até Rio Acima.
De lá, seguem para Raposos e Nova Lima, passando por trilhas como Galopeira, Lair de Baixo, Lair de Cima, Vaca Oca, Olimpo e outras ! Muita pedra solta, poeira e ... muita gente andando junto, dividindo curvas, tombos, adrelalina pura !!
Está chegando ao fim ... de Rio Acima, até São Sebastião das Águas Claras e finalmente Belo Horizonte !
A chegada à Belô foi no Shopping Center onde uma multidão de pessoas se misturava aos pilotos, equipes de apoio, a imprensa, televisão, um verdadeiro tumulto !
No final, havia a última prova ... um trecho de 300 metros, repleto de obstáculos onde os pilotos não poderiam tocar os pés no chão !
E o resultado final dessa grande aventura foi a vitória da dupla mineira formada por Roberto Ferreira e Helder Rabelo, pilotando duas Yamaha DT 180, que lideraram o Enduro do começo ao fim !
Nos 32 postos de controle (PC) do percurso, a dupla perdeu 2532 pontos (253 a menos que o segundo colocado).
Em segundo lugar chegaram os irmãos, também mineiros, Paulinho e Aureo Stradioto, também com duas DT 180.
Para a Honda, patrocinadora oficial do evento, restou o terceiro lugar, com os mineiros Patricio Calderon e Rogério Eurides, ambos de XL 250.
Das 440 motos que partiram do Rio, pouco menos de 300 chegaram a Belo Horizonte, entre elas uma heróica Yamaha TT 125 do carioca Jorge Antunes, que além de vencer todas as enormes dificuldades do Enduro, ainda teve que percorrer os últimos 10 quilometros, rebocando a FBM 125 de seu parceiro Antonio Nogueira, que ficou sem combustível !
São muitas as histórias e aventuras de cada um, vividas nesses 3 dias da maior e mais longa prova do motociclismo brasileiro !
Para todos, a grande vitória foi ter participado e ter conseguido chegar !
Parabéns a todos que participaram na organização, na grande idéia, na criação e principalmente aos pilotos e suas intrépidas motocicletas, que venceram todos os obstáculos e armadilhas das trilhas da "Estrada Real" !!
I ENDURO DA INDEPENDÊNCIA
1983
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Posição Dupla Estado Pilotos
Moto Pontos
1º 85 MG Helder Rabelo
Roberto Ferreira Yamaha DT 180 2532
2º 24 MG Paulo Stradioto
Aureo Stradioto Yamaha DT 180 2785
3º 14 MG Patricio Calderon
Rogério Eurides Honda XL 250 3763
4º 135 MG Jaider Siqueira
Carlos Lopes Yamaha DT 180 6263
5º 47 MG Luiz Pontes
Osório Lopes Honda XL 250 6824
6º 64 RJ Fernando Ferreira
Hélio Alcantara Honda XL 250 8028
7º 34 RJ Marcos Comineme
Vitor Biani Honda XL 250 8139
8º 162 MG André Gishewski
Rodrigo Furtado Honda XL 250 8147
9º 138 MG Luiz Machado
Ruben Goldstein Honda XL 250 8154
10º 38 RJ Eduardo Rocha
Cláudio Figueiredo Yamaha DT 180
Honda XL 250 8425
Por Ricardo Pupo
Agosto / 2004
Fontes: Revista Motoshow nº 8, Revista Quatro Rodas Moto nº 19, Revista Motocross nº 4.
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- Moderador
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- Registrado em: 21 Fevereiro 2005 à51 14:57
Primeiramente parabens por mais esse texto synval!!!!Gabriel_ escreveu:Parabens Synval!!!!!!!!
Mais falando em independecia......
Menor de idade pode participar?
valeu
gabriel...creio q menor nao possa participar....pois moto é um veiculo e para pilota-lo tem q ter a maior idade!!!me corrijam se eu estiver errado
Lembro aos amigos que o texto acima não foi escrito por mim, apenas compilado.
Menores de idade de acordo com a legislação vigente, não pode CONDUZIR veículos automotores, portanto tem que esperar mais um pouquinho, porém há ressalvas quanto a competições motorizadas em AMBIENTES FECHADOS mas não é o caso de ENDURO DE REGULARIDADE.
Até 1999 existiu no Independência a categoria PAIS E FILHOS, o qual geralmente o filho(menor) fazia dupla com o pai(qualquer categoria), e andavam com planilhas da Cat. novato. A categoria pais e filhos durou três anos apenas e foi extinta devido justamente a pressão das autoridades.
Menores de idade de acordo com a legislação vigente, não pode CONDUZIR veículos automotores, portanto tem que esperar mais um pouquinho, porém há ressalvas quanto a competições motorizadas em AMBIENTES FECHADOS mas não é o caso de ENDURO DE REGULARIDADE.
Até 1999 existiu no Independência a categoria PAIS E FILHOS, o qual geralmente o filho(menor) fazia dupla com o pai(qualquer categoria), e andavam com planilhas da Cat. novato. A categoria pais e filhos durou três anos apenas e foi extinta devido justamente a pressão das autoridades.
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acho q naquela época ainda nao existiam os capacetes com kexeiras como existem hj em dia!!!!!henriquejensen escreveu:nossa....os caras eram loucos andando de capacete aberto.
agora....cadê os pneus cross???.....aí até concordo com a dificuldade maior pra XL250, pois com akele pneu escroto ali num sobe nada mesmo....vantagem pra dt q é bem mais leve
Os pneus eram diferentes sim, nao igual aos de hoje mas reparem na dt o pneu de tras se parece muito com os cravudo de hoje, o da frente que nao, nao sei as outras motos!
Filetoxico e Henrique,os pneus não eram diferentes não,eram pneus de cross mesmo, em sua grande maioria importados como o Metzeler,Bridgestone,Yokohama,etc. ,e havia um nacional bem mais barato, e pior também, que era o Maggion,e quem andava afim de um troféu,investia em pneus bons assim como hoje,mas se o cara não estivesse muito folgado,ele punha só o de trás de cross e mandava bala!Só que neguinho não tinha nem idéia do que iam encontrar pela frente,e muita gente despreparada se deu muito mal.agora....cadê os pneus cross???.....aí até concordo com a dificuldade maior pra XL250, pois com akele pneu escroto ali num sobe nada mesmo....vantagem pra dt q é bem mais leve
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- Registrado em: 16 Janeiro 2006 à56 11:30
Tracker escreveu:Os pneus eram diferentes sim, nao igual aos de hoje mas reparem na dt o pneu de tras se parece muito com os cravudo de hoje, o da frente que nao, nao sei as outras motos!Filetoxico e Henrique,os pneus não eram diferentes não,eram pneus de cross mesmo, em sua grande maioria importados como o Metzeler,Bridgestone,Yokohama,etc. ,e havia um nacional bem mais barato, e pior também, que era o Maggion,e quem andava afim de um troféu,investia em pneus bons assim como hoje,mas se o cara não estivesse muito folgado,ele punha só o de trás de cross e mandava bala!Só que neguinho não tinha nem idéia do que iam encontrar pela frente,e muita gente despreparada se deu muito mal.agora....cadê os pneus cross???.....aí até concordo com a dificuldade maior pra XL250, pois com akele pneu escroto ali num sobe nada mesmo....vantagem pra dt q é bem mais leve
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KKK valeu tracker, eu tava assim uns dias atras, com pneu normal na frente e pneu de cross atras!! ta faltando cascai hahahhaha
abraçao!
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