VIDEOS BESSA EM BH

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Galera, acabei de montar os vídeos dos dois dias de trilha do Bessa aqui em BH. Estou postando abaixo a resenha de cada dia e os respectivos vídeos

Primeiro Dia - Resenha
Neste feriado o Bessa, veio para BH conhecer as nossas trilhas e pistas.

Como ele é mais adepto às pistas, quis começar o seu tour pela pista de Sabará no feriado de quinta feira. Porém ele esqueceu de repassar sua programação com São Pedro, e a quinta feira foi de chuva. Mas isto não o impediu de dar um pulo na pista. E como em BH os pilotos de motocross são de açúcar ou manteiga, só tinha o Bessa na pista, mais ninguém. Chegando lá a chuva deu uma trégua mas a garoa estava presente. E sendo ele da terra da garoa, não seria isto que o impediria de dar um role. O dono da pista falou que a pista estava encharcada, mas em comparação com as pistas de SP, segundo o Bessa, para os paulistas, acostumados com a chuva, a pista estava “semi-seca”.

Mas na sexta São Pedro já ficou sabendo que ele estava em BH e resolveu dar uma trégua. Então, logo cedo, fomos para a trilha. Saímos do posto Fernanda às 9hs, e estávamos em 4: Eu, Bruno, Cesinha e o Bessa. Seguimos pela perdidas e fizemos uma pequena parada no morro da arvrinha para o Bessa aquecer os braços.

Depois passamos pela desaparecidas e íamos para Nova Lima. O Bessa estava tão feliz que resolveu comprar um terreno justamente no asfalto após a trilha. Ele seguia cabritando sua moto e em uma curva onde o asfalto estava com um pouco de óleo ele acabou por se descombinar com a moto. Foi cada um para um lado. O tombo foi feio. Sairam os dois rodopiando pelo asfalto. A moto, apesar de ter parado uns 15 metros à frente, não sofreu nada. Mas o Bessa moeu o braço direito. Na hora até pensei que ele tinha quebrado o braço. Eu estava logo atrás mas não cheguei a ver o tombo, pois foi na curva e ele estava fora de minha visão. Mas mesmo assim acredito que ele caiu em cima do braço direito e seu ante-braço foi ralando pelo asfalto. Então, além de muito inchado na região, estava ralado de cima abaixo, sangrando e em “carne viva”. Bem feio o machucado. Ralou ainda a outra mão e rasgou a calça e bateu o joelho no chão.

Depois de recolher a moto no meio da estrada, sentamos no canteiro e começamos a traçar o que faríamos. Queríamos levá-lo ao hospital, mas ele não queria. Com o tempo, e passado um pouco do susto, vimos que não se tratava de fratura e sim de ralado mesmo. Mas dos grandes.

Nesta hora, passou um carro da polícia por nós. Aí os caras pararam e deram ré até o nosso lado. Logo de início pensei que iam nos atormentar pelas motos de trilha na estrada. Mas que nada. Os caras pararam para ver se estava tudo bem e vendo o Bessa machucado se dispuseram a levá-lo ao hospital na viatura. Até daria uma boa foto o Bessa dentro da viatura...hehehe

Após a recusa e agradecimento pela ajuda, os policiais nos indicaram uma farmácia na região para que fizéssemos um curativo. E lá fomos nós. Chegando à farmácia, compramos gaze, faixa, antiinflamatório, anti-séptico, pomada nebacetim e soro. A farmaceutica nos explicou como fazer o curativo e fomos para o banheiro do “mall” colocar os ensinamentos em prática. O Bruno assumiu toda a execução da tarefa dado a proximidade de sua profissão com as funções a serem executadas. Ele é Engenheiro!!

Então primeiro veio a limpeza do local com água e sabão. Obviamente, como eu perco o amigo mas não perco a filmagem, deixei a gopro ligada gravando a cena. E o Bessa gritava e pulava dentro do banheiro. Já eu e o Bruno tentávamos segurar o riso e nos solidarizar com a dor dele, mas estava difícil. Principalmente na hora de passar o anti-séptico. Era um merthiolate em spray. Tinha muito tempo que eu não via este medicamente, mas me lembro bem de quando minha mãe o passava em meus joelhos ralados. Ardia pra xuxu!!

E com o Bessa não foi diferente. A cada “sprayzada” o sujeito pulava igual um cabrito dentro do banheiro. E eu e o Bruno rolávamos de rir. E o pior era o dialogo que devia ser audível para quem estava do lado de fora do banheiro.

Bruno - “Bessa, vou colocar de novo”
Bessa – Não põe não que tá doendo”
Bruno – “Mas esse negócio de ficar pondo aos poucos vai doer mais. Deixa eu por tudo de uma vez que vai doer só uma vez, em vez de doer várias vezes”
Bessa – “Mas aí vai doer muito. Põe só um pouquinho por vez”

E quanto mais eles conversavam, mais eu ria!! Sem contar que tudo isto acontecendo com o transito de neguinho entrando e saindo do banheiro com jornal debaixo do braço para uma cagadinha... Ou seja, impossível um local “melhor” para uma boa assepsia.

Curativo feito, voltamos para a trilha. E seguimos novamente para Nova Lima, passamos pela melancia, andarílio, e chegamos na mineradora da vale, atrás da serra do curral. Subimos então o pico Belo Horizonte, local mais alto de BH, com 1390 metros de altitude que propiciam uma privilegiada visão de toda a nossa região. O Bessa aproveitou para fazer várias fotos com sua “pequenina” câmera que ele levava em sua mochila.

E na descida descobri que o pneu de minha moto tinha furado. Então mudamos um pouco o nosso planejamento e enquanto a turma fazia aguinha, k2 e Batman, fui direto para Sabará consertar o pneu. Após nos reencontrarmos, seguimos pela formiguinha e outras trilhas da região até Raposos. Em Raposos pegamos uma trilha que começa em frente ao posto de abastecimento, mas uma trilha diferente que eu não conhecia. Esta trilha, bacana por sinal, foi acabar no início da Canaleta. De lá fomos para a querida Galopeira.

Nesta hora já tínhamos andado 92km. E começar a galopeira com 92 km de trilha nas costas não é fácil não. Mas tirando o seu inicinho, onde fizemos um pequeno pitstop, o restante fomos em um tiro só até a parada na nascente.

Lá tivemos outra seção de risos quando o nosso representante da cruz vermelha resolveu trocar o curativo do Bessa. Após a aplicação do anti-séptico o Bessa saiu correndo feito um louco pela trilha. Pena que estava sem moto e teve de voltar para buscá-la.

Depois da Galopeira descemos a computronix, passamos por Honório Bicalho e retornamos pela desaparecidas e perdidas. Chegamos no final do dia, quase às 18hs, e com a noite dando o ar da graça. Andamos mais de 135 km e eu, particularmente, estava quebradaço!! Mas satisfeito com a trilha e as companhias. Teve bom a sexta feira

Video 1.

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Video 2

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RESENHAS E VÍDEOS DO SEGUNDO DIA

Já no sábado, com o braço dolorido, o Bessa pediu para sairmos mais tarde. Então marcamos às 9:30 o horário de saída. Particularmente achei ótimo. Pois eu estava morto.

E no sábado a turma estava maior. Saimos do posto Fernanda eu, Bessa, Bruno, Cesinha, Léo Amaral, Mário Henrique, Modesto e Riquinho. Fizemos toda a perdidas até o Help trail. Neste trajeto eu percebi que meu dia seria longo. Uma noite de sono não foi suficiente para eu repor as minhas energias. Eu não podia ver uma cava ou pedra grande no meio da trilha que insistia em passar por ela. Foi uma roiada atrás da outra até o Help. Impressionante.

Lá no Help nos encontramos com o Alexandre e Guilherme da Adrenados Beaga. Eles seguiram com a gente pela Corcovas e Tapete Branco. Fizemos uma parada no morro da Holocausto para a turma brincar um pouco e seguimos sentido mineradora. Neste momento, o Guilherme da Adrenados resolveu abortar e não nos acompanhar.

No final da tapete branco, nas seções de pedras, presenciamos algumas roiadas e tombos, como já era previsto. (Tá filmado, viu Cesinha!!). Seguimos para o Morro da Skol, e depois de subirmos, teve parte da turma que preferiu retornar por conta do horário. Na realidade os que voltaram são um bando de frouxos completamente dominados pelas esposas, sendo eles: Léo Amaral, Riquinho e Mário Henrique. E pelo que fiquei sabendo, de nada adiantou a pressa em voltar, pois a moto de um deles apagou e não ligou mais. E depois de bater muito o pedal de partida e desmontar quase toda a moto no meio da trilha, descobriram que ela estava sem gasolina......ETA ROIADA!!! E não foi a primeira vez que ele faz isto não. Depois ainda põe a culpa na JASJAS, ou melhor, GASGAS...

Nós que ficamos, seguimos pela trilha do retiro. E antes de chegar na rodovia, em uma descida de pedra, quase tomo um tombaço, mas gastei pelo menos uns 20 metros morro abaixo para conseguir me equilibrar novamente e parar a moto. Quando paro para agradecer por não ter caído, me passa o Modesto descendo a trilha correndo que nem um desembestado. Porém sem a moto!! Pena não estar com a gopro ligada na hora. Foi hilário.

Antes da Topo do Mundo, o Bruno e Cesinha abortaram também. Fomos fazer um bate e volta na topo do mundo apenas eu, Alexandre, Bessa e Modesto. Apesar do cansaço e de minha vagarosidade, valeu muito. Esta trilha tem um visual impar. O Bessa tirou várias fotos do local. Depois veremos se ele é um bom fotografo ou se suas fotografias são do mesmo nível de sua tocada....hehehe.

Voltando por dentro da mineradora, custamos para achar o caminho. Na realidade colocaram um monte de terra no local da entrada da trilha e tínhamos de descer um despenhadeiro phudido. Não era nada muito longo não, mas bem íngreme. Acabei não filmando o local, mas não desci tranqüilo não.

Ai fizemos o caminho de volta pela trilha do retiro, pista da copasa, cai-cai, macacos, com direito a compra de bala delícia recheada de brigadeiro para tentar amansar a esposa depois de dois dias seguidos de trilha, e finalmente a perdidas.

Chegamos novamente ao final do dia. Sinceramente não sei como agüentei. Estava esbodegado, exaurido. A falta de preparo está demais. Mas como fominhagem é maior ainda, se fosse para andar no domingo eu estaria lá de novo.

Foi bom conhecer o Bessa pessoalmente. O sujeito anda muito e é incansável. Com o estado que seu braço estava, poucos teriam encarado as trilhas que ele encarou. Parabéns a ele pela bravura e persistência. E querendo repetir a dose, estamos aqui à disposição. Não só eu, como os demais amigos do TRAILBH.

VIDEO 3

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VÍDEO 4

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[Valentin]

Legal os videos... Bessa uma dica: andar de cotoveleiras não tem preço!

[Giovani/PR]

Prox. vez para BH a moto vai junto!
Abraço!

[Careca]

Bacana demais! Fez o que temos de melhor em trilhas aqui na região de BH.

Dalton, você veio pra Sabará ontem? Comprei uma 230 e ao estreá-la ontem já furou o pneu da frente na Formiguinha, daí desci pra colar e tinha um cara no borracheiro numa 300 XCW, era você? Não reparei bem mas se não era você, era bem parecido, constatei isso vendo os vídeos agora.

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Nao era eu nao. Ontem nao rodei

Abs

[alexgdias]

Aí Dalton
Perfeita a sua resenha. Teve bao demais as trilhas. Você fica combinando com esses caras de motocross, fróids, aí eles humilham agente na trilha. Esse Bessa aí anda demais, ou sou eu que tô muito rôia. Agente que conhece as trilhas aqui num demo conta de acompanhar o caboclo. Pena não não deu tempo de sentar num buteco tipo o Digníssimo para por a prosa em dia.
Bessa, você que quer comprar uma DR e vir andando dos USA? O irmão de um amigo meu comprou um Hammer com uma KTM desmontada no porta-malas e veio do Tio Sam. Pena que não deu tempo de te contar os detalhes dessa aventura!