Líder Motos

moto boa é moto leve!!!!hehehhehehehhee
eh seu kuxujo....bem q eu achei q eu ja tinha lido esse texto!!!

Os pneus eram diferentes sim, nao igual aos de hoje mas reparem na dt o pneu de tras se parece muito com os cravudo de hoje, o da frente que nao, nao sei as outras motos!

henriquejensen escreveu:nossa....os caras eram loucos andando de capacete aberto.
agora....cadê os pneus cross???.....aí até concordo com a dificuldade maior pra XL250, pois com akele pneu escroto ali num sobe nada mesmo....vantagem pra dt q é bem mais leve

acho q naquela época ainda nao existiam os capacetes com kexeiras como existem hj em dia!!!!!

toin escreveu:PArabéns pelo texto e pelas fotos!!!

Agora caraca, os caras andavam com o capaça aberto!! e q roupa é essa?? será q é de couro msm?!?

Se bobear a maioria andava de butina Zebú tambem.

essa butina zebu de tao boa q ela era....se vc apertasse o couro dela ela mugia!!!!kkkkkkkkkkk

Os pneus eram diferentes sim, nao igual aos de hoje mas reparem na dt o pneu de tras se parece muito com os cravudo de hoje, o da frente que nao, nao sei as outras motos!

agora....cadê os pneus cross???.....aí até concordo com a dificuldade maior pra XL250, pois com akele pneu escroto ali num sobe nada mesmo....vantagem pra dt q é bem mais leve
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Filetoxico e Henrique,os pneus não eram diferentes não,eram pneus de cross mesmo, em sua grande maioria importados como o Metzeler,Bridgestone,Yokohama,etc. ,e havia um nacional bem mais barato, e pior também, que era o Maggion,e quem andava afim de um troféu,investia em pneus bons assim como hoje,mas se o cara não estivesse muito folgado,ele punha só o de trás de cross e mandava bala!Só que neguinho não tinha nem idéia do que iam encontrar pela frente,e muita gente despreparada se deu muito mal.

Ô tracker conta aí algumas histórias do primeiro independência que vc. participou também. Conta alguma coisa sobre a trilha do oleoduto de JFORA.

ehhehe... é isso ai galera... desenterrem as histórias ai, tá muito bom esse topico se continuar assim vou fixa-lo.

Tracker escreveu:

Os pneus eram diferentes sim, nao igual aos de hoje mas reparem na dt o pneu de tras se parece muito com os cravudo de hoje, o da frente que nao, nao sei as outras motos!

agora....cadê os pneus cross???.....aí até concordo com a dificuldade maior pra XL250, pois com akele pneu escroto ali num sobe nada mesmo....vantagem pra dt q é bem mais leve
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Filetoxico e Henrique,os pneus não eram diferentes não,eram pneus de cross mesmo, em sua grande maioria importados como o Metzeler,Bridgestone,Yokohama,etc. ,e havia um nacional bem mais barato, e pior também, que era o Maggion,e quem andava afim de um troféu,investia em pneus bons assim como hoje,mas se o cara não estivesse muito folgado,ele punha só o de trás de cross e mandava bala!Só que neguinho não tinha nem idéia do que iam encontrar pela frente,e muita gente despreparada se deu muito mal.

KKK valeu tracker, eu tava assim uns dias atras, com pneu normal na frente e pneu de cross atras!! ta faltando cascai hahahhaha

abraçao!

Muito legal Synval, bacana as fotos!! É legal relembrar o passado...

Galera, clonei esse post do Tracker lá do topico das Montesas aqui nesse topico do 1º Independencia pra ficar mais legal o topico sobre esta magnifica prova. Vai lá Tracker:

Tracker escreveu:Pois é ,eu tive a honra de ser um dos participantes do Iº Enduro da Independência em setembro de 1983,foi o segundo enduro de regularidade que eu fazia,já havia feito o Enduro Chafariz de D.Rodrigo,ou Dois Dias de Ouro Preto,também em Minas,mas a minha experiência era muito pouca em regularidade,pois estava acostumado a correr em enduros de velocidade,por isso corria de Montesa 360 H6,que era um canhão,mas não era a moto apropriada pra se correr uma prova de regularidade.Acontece que o presidente do TCMG na época era o meu amigo Rominho,um cara parceirão e que sempre vinha correr as provas no RIO,então ,quando o TCMG lançou o Independência,ele intimou a todos nós pilotos do RIO a participar,e embora fossem todos pilotos de enduro de velocidade,os mais 'fominhas' se apressaram a fazer as inscrições,e a preparar as motos de velô para um regularidade de longa duração,seria uma aventura que ninguém iria se esquecer,nem os pilotos participantes,nem os apoios,a organização,a mídia ,enfim ,um marco na história do off road nesse país.
A ordem de largada foi decidida por sorteio e coube à minha dupla o nº37,sendo eu o 37-A,por ser mais rápido e a moto mais potente,e o meu parceiro que estava de Montesa 250 H6(ô trem ruim!) ficou sendo o 37-B,e nos dedicamos a equipar as motos com pranchetas (essas de Eucatex)para a planilha que era em folhas ,como um bloco, que voce recebia um novo a cada dia,presas no guidon,e
nelas dois relógios digitais e uma máquina de calcular.Como a minha moto bebia mais que côrno largado da mulher,um amigo me arranjou com outro amigo(havia muita solidariedade)um tanque de plástico importado ,acho que de uma TT 500,o qual tinha uma capacidade maior e adaptamos na Montesa e mesmo assim eu levei e andei os tres dias com um galãozinho de tres litros amarrado no paralamas traseiro por precaução,mas não cheguei a usar,o tancão deu conta do recado.
Olha galera,se eu ficar aqui contando os detalhes dessa aventura RIO-Minas,o admin.vai bloquear por excesso de linhas e possivelmente vai me despachar para o Alaska,rsrsrsrsrsrsrs...mas se ainda tiverem interesse(ou paciência!)eu posso contar o resto. :D

Então galera,continuando sobre o Iº Enduro da Independência ,aquele que ficou conhecido como "O" Independência,pois ,por mais edições que vieram depois,nenhuma teve a aura de aventura,superação física ,psicológica e mecânica como aquele primeiro,e eu digo isso como testemunha deste e de vários outros que fiz.
Havia um boato nas trilhas, que neguinho tava querendo fazer um endurão de vários dias ,uns falavam que era realmente só um boato,outros afirmavam até que seria em SP e quem tinha dito era fonte garantida e coisa e tal,mas o fato é que era só boato,mas ,esse boato vinha de Minas,o que já gerava algum crédito,pois, em se tratando de regularidade ,e só poderia ser pela duração,os mineiros eram os experts,assim como ,em se tratando de enduros de velocidade nós cariocas eramos 'os caras'.Liguei para uns amigos em Belô,e estranhamente ninguém sabia de nada,aí nós passamos a ter certeza de que havia sim, alguma coisa sendo preparada,posteriormente explicaram que o sigilo à época era porque ainda não haviam fechado o patrocínio com a Honda,e não queriam que nada vazasse ,para não dar nenhum problema.
Dali a algumas semanas começaram os anúncios da prova na TV e os treieiros do país inteiro se assanharam que nem marimbondo incomodado,e o presidente do TCMG intimou a nossa galera a comparecer e prestigiar o evento,imaginem se algum de nós ia perder essa doideira?
Então começaram a se definir as duplas que iriam do RIO,fulano e beltrano ,ciclano e outro,e assim por diante,e e´claro que se procurava pôr dois pilotos que além de serem amigos tivessem o mesmo nível de pilotagem e o mesmo tipo de motos por causa das peças de reposição,então eu escolhi um cara que tinha uma Montesa 250 H6(lenta ,mas resistente)que não era muito rápido(mas tinha juízo)andava bem e que era muito calmo ,isso ,porque ele ia precisar me freiar,pra eu não me matar(eu era só cabo enrolado) e aturar o meu stress de competição pelos tres dias da prova.O nome da vítima era Edmundo,uma grande figura,mais tranquilo do que agua de poço,um engenheiro simpático e sorridente,e o melhor , caladão,rsrsrsrsrsrsrs...
Para a equipe de apoio foram escalados o meu grande amigo Max e um amigo dele ,que depois desse enduro,nunca mais foi visto no RIO,por ninguém ,estranhíssimo!O veículo de apoio seria o meu carro ,que era um Fiat 147 à álcool do ano,com uns tres meses de uso e a minha carretinha para tres motos,e mais ferramentas,galões,peças ,roupas, mochilas ,pneus,enfim,uma verdadeira zona!
Chega o dia da largada,e foi uma festa enorme ,a Globo com todo o seu aparato de mídia valorizando cada detalhe,a Honda era a noiva ,a dona da festa, a organização se desdobrando pra que tudo desse certo,e os pilotos de tudo quanto é lugar,Minas,RIO,SP,etc. , cheios de moral, sorrindo felizes aproveitando toda aquela zoeira,muiezada,enfim a festança que foi a largada promocional,porque a de fato, seria no dia seguinte debaixo de uma chuvinha fina que só aumentava o nervoso de cada um.
Dia seguinte,Porto Estrela,um lugarzinho perdido num cantinho da baía de Guanabara, deserto, chuvoso,frio,tinha neguinho que ficou esperando um tempão aparecer um juiz para dar a largada,rsrsrsrsrsrsrs... uma estradinha do Império de paralelepipedos ,molhada e escorregadia para subir a serra até Petropolis,aí já viu,foram dezenas de tombos e motos já ficando cheias de arames e borrachas de câmara,nós conseguimos chegar ao alto da serra sem cair.Naquele dia choveu sem parar,só mudava a intensidade.Neste primeiro dia nós andamos até bem,os atrasos foram pequenos mesmo com a chuva que não parava,e lá pelas tantas a planilha indica uma trilha que já se vinha falando que ia ser f....,que ia matar muito prego ,e etc. ,era a 'expurgo da indexação' ,a qual é claro ,e a gente acertou,havia um PC bem no final da subida,mas depois de tanto terrorismo,a tal não era o bicho não, as Montesas passaram na moral e continuamos andando na média,foi um dia longo pra KCT,mesmo tendo muita estrada no começo a chuva tava dando uma canseira danada, e tinha na planilha fazendo parte do terrorismo ,o tal do 'oleoduto' que ,segundo os mineiros,esse sim ,ia matar e enterrar bem fundo os pilotos que se aventurassem a desafiá-lo!Mininu!!!O trem era de arrepiar mesmo,não era lorota não,o troço era em pé pra KCT, alto pra KCT e liso pra KCT!
Nós demos uma paradinha pra avaliar a roubada,aí eu disse pro Edmundo,"Voce cola a mão aqui embaixo e só tira quando estiver lá em cima,ouviu?Se eu tiver que descer pra te ajudar nós vamos sair do tempo!"O meu medo era que a moto dele era mais fraca e ele menos experiente,e aí desse "M",não deu.Nós subimos todos os morrões na primeira,direto,graças a Deus!Dali pra frente nós atrasamos um pouco,acho que por causa do cansaço,mas andamos de cabo enrolado até Barbacena.
Dormimos num quartel ou colégio militar ,sei lá, o cansaço era tanto que nós guardamos as motos no parque fechado,tomamos um banho e fomos jantar junto com os nossos apoios que ja´estavam nos esperando quando chegamos.Encontramos vários amigos do RIO e novos que se vai fazendo no decorrer da prova,e o assunto eram as tais 'expurgo','pastão' e oleoduto',e que tavam f...,e que tinha neguinho que se quebrou tentando ,e que tinha gente que ia dormir no mato ,e o KCT a quatro,e a gente falou que nem sabia do tal 'pastão'e ficamos bem orgulhosos de ter feito tudo com esforço,mas numa boa,e fomos para a Academia Militar(lembrei) dormir com uma sensação ótima de que estávamos começando a entender o Independência.
Esse foi o primeiro dia da prova,amanhã eu falo do segundo,é que já é tarde ok? :D

COntinua a historia ai tacker, ta massa!

AS FOTOS SÃO DO TEMPO QUE DT ERA TUDO!!!!!!NUNCA TINHA VISTO TANTA DT REUNIDA!!!!

Excelente relato Tracker. Continua aí que estou curioso. Parabens! =D> =D> =D>

carara escreveu:AS FOTOS SÃO DO TEMPO QUE DT ERA TUDO!!!!!!NUNCA TINHA VISTO TANTA DT REUNIDA!!!!

A DT180 foi a moto que mais ganhou o Independencia.

Excelente relato traker, continue que está ótimo... parabéns
Só prá emendar, a trilha do oleoduto neste dia virou um angu só e muitos pilotos que não deram conta de subir devido as condições que o terreno se tornou acabaram ficando por lá mesmo debaixo de chuva,frio e com fome, só sendo recolhidos de madrugada por caminhões do exército que deram apoio durante toda a prova.

...adoro estas histórias...conta mais :shock:

Betioli escreveu:...adoro estas histórias...conta mais :shock:

tb estou ansioso pra saber do resto :D

OW que dahroa hein cara!! Parabens ai cara!! Show de bola a historia.... o vamo dar rumo na prosa e terminar ela naum??? que o povo ta todo curioso..rs