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Steve Holcombe: “Farei o que conseguir para estar no ISDE no próximo ano”

Depois de uma lesão no ombro o ter afastado dos Seis Dias de Enduro, pouco antes do início do evento em Portugal, o piloto britânico ficou desiludido por ter de sair de cena ainda antes de começar.

“Se fosse um par de semanas antes de uma ronda de GP eu poderia ter recebido uma injeção de esteróides e ter participado. No entanto, começar os Seis Dias, que são terrenos difíceis, secos e poeirentos, não seria de todo uma boa ideia, por isso decidimos sair”, explicou Holcombe, mostrando ainda o seu descontentamento pelo sucedido.

“Foi algo em que pensei muito e não fiquei nada contente em fazê-lo mas preciso de cuidar de mim. Isto acabou por significar que o meu bom amigo Alex Snow teria de intervir. Ele fez uma boa prestação até que infelizmente teve problemas com a moto”, disse Holcombe.

Como se sabe, a equipa da Grã-Bretanha enfrentou muitos problemas durante o decorrer da prova. “Infelizmente, a equipa teve azar. Ter quatro dos nossos pilotos das equipas Trophy e Junior a sair nunca é bom, especialmente o Brad que saiu tão cedo. Era visível que, como campeão do EnduroGP, ele quis estar na frente mas acabou por se esforçar demais e cair. O ISDE foi muito duro mas os rapazes saíram-se bem enquanto corriam e fizeram um bom esforço”, disse o britânico, que mal pode esperar para ter outra oportunidade de participar na prova.

“Eu adoraria participar, especialmente em agosto, que a prova se encaixa muito bem no calendário. Mesmo que seja nas férias de verão, é algo que está na minha lista. Farei o que conseguir para estar no ISDE no próximo ano em Itália. Foi lamentável ter falhado este ano e adorava ganhar os Seis Dias como equipa em primeiro lugar e como vencedor geral. Perdi-o durante os últimos sete anos, por isso será definitivamente bom fazê-lo e riscar a prova da minha lista de desejos.”

O piloto britânico deverá mudar para uma Beta a quatro tempos já no próximo ano, após uma vida inteira a correr com uma 300cc a dois tempos. “Apesar de não ser 100% oficial, tenho 95% de certeza de que vou correr numa moto a quatro tempos no próximo ano. Trata-se de querer ter um novo desafio. Fui muito bem sucedido nos últimos anos mas chega-se a um ponto em que temos muito pouco espaço para melhorar os testes”, explicou Holcombe.

“Uma mudança é sempre boa, especialmente dentro da mesma equipa. Temos a mesma estrutura, por isso é apenas a maquinaria que muda, pelo que mudar para 4T é um desafio. Estou bastante confiante de que, se eu tiver uma boa pré-temporada, serei capaz de vencer também em dois tempos”, acrescentou o piloto que permanece focado em voltar a ser campeão.

Fonte: Motoraid